Saturday, May 12, 2018
Tenho Imenso Receio De Aborrecer
As Pessoas!
Pelo que faço aqui
tenho muito medo de dialogar com as pessoas. Falar de mim. Falar das “coisas” incontornáveis
do que sou. Expresso “coisas”. Divulgo situações demasiado pessoais. Deveria
guardá-las sigilosamente no seio familiar. São relíquias. Tesouros.
Preciosidades que só a mim e a eles pertencem.
No entanto, penso, que
ao divulgá-las, ganho mais do que perco. Sou assim.
Ainda mais, um ou outro
pormenor que transmito, surgem porque os consulto sempre na apreciação que lhes
suscito encetar no efetuar sobre eles.
Respondem-me
prontamente na aceitação. Sim! Emitem prontamente um “aceno” de amparo e afago
que me sensibilizam e me comovem.
“Viajo” em mim. Quando o
faço é com entrega total. Aos “meus” e aos lugares sonhados. Aos lugares
escolhidos.
Talvez, com salutar e
agradecido sentir já escritos até ao mais profundo divulgar dos livros que
leio. Livros que me apaixonam. Que me fazem “voar” até ao infinito do que sou.
Nesse aspeto, confesso,
modestamente, sou exigente na leitura. Sou exigente na escrita. Condições que
não me levam a nada.
Pronto, sou demasiado
exigente. Existo por concordar com o vosso estar mágico e sensível. Sim! Muito
valiosos.
Oxalá, interpretem este
sentimento com verdade e autenticidade que é para todas as fases etárias. Não
faço mal a ninguém.
Apenas, anseio que lhes
deem valor?
Tenho Imenso Receio De Aborrecer
As Pessoas!
É tudo. Obrigado por eu
viver entre vós, valiosos amigos.
É que sou tão… tão
pouco.
António Pena Gil
Bem-Haja, amigos de sempre.