Monday, November 27, 2017
Comovo-me E sensibilizo-me Muito
Facilmente!
Quando os meus filhos nasceram chorei bem amparado e agarrado
à minha doce e terna cara-metade. Beijei-os com cuidado e a ela também.
Para os acolher e os afagar no meu colo não consegui. Pensei:
- Ainda caem. São tão pequenos.
Quando o meu adorável pai faleceu escolhi um sítio apropriado
e desfiz-me em lágrimas sentidas bem do fundo do meu coração.
Tenho feito um papel protetor e de amparo constantes à minha
adorada mãe. Nunca a deixarei sozinha ou ao acaso na sua vida. Conversamos e
dialogamos imenso. Falamos sobre a vida dela e sobre a minha.
Falamos dos meus filhos e dos seus netos que adora. Creio que
são eles que a fazem viver uma existência feliz com tanta tristeza “amarga” de “ingerir”.
Quando eles entram em sua casa parece que quem entrou foi “Deus”,
que a torna alegre e bem-disposta esquecendo tudo de mau. De imediato e
prontamente.
Quando a minha fabulosa sogra “partiu”, não consegui conter a
imensa “água” que me saia dos olhos. Era uma pessoa bondosa e extraordinária.
O Sr. Gonçalves “faz gato-sapato” de mim, mas contenho-me
para o fazer feliz. Podia ripostar. Podia responder-lhe. Podia ser
inconveniente com as suas atitudes, mas refiro logo que os seus atos batem na
capa da minha indiferença. “Isto” só.
E, fica por ali. Assunto arrumado. Sugiro que apenas
significa uma provocação de quem está sozinho no seu “mundo pessoal” e quer
dialogar com a maldade que vai nele e que não consegue agir por bem.
Enfim, “coisas” abordáveis de imensa significação da minha
vida e que relembro de forma constante.
Tento ser razoável e bom para as pessoas. Para com a minha
família supero em muito o possível.
Amo-os muito. São preciosos e magnificentes num mundo que
vivo com intensidade plena e absoluta.
Tento ser sempre aprazível e bondoso com as pessoas deste
Planeta interestelar, “vestindo” e “enchendo-me” da minha vida e do que sou
dando tudo o que possuo. Para os tornar mais felizes e existirem
grandiosamente..
Tudo o resto, a iniquidade, a tirania, a humilhação e os maus
tratos de selváticos e animalescos seres nem sequer reajo. Nem sequer dou
importância numa vida que também vivo com alegria e felicidade grandiosas. De
que gosto.
E, tudo corre bem.
Mesmo,
comovendo-me e sensibilizando-me muito facilmente!
Está bem, assim?
António Pena Gil
Sejam felizes, sim, preciosos amigos.
Adoro-vos todos e todas.