Tuesday, November 07, 2017
A Harmonia E O Bem-Estar Que Me “Habitam”,
Distribui-o Por Vós.
Converso imenso comigo. Com o meu eu sempre pronto em me
ouvir. Com o meu Diário fantástico. Convosco e com o vosso encanto. Que sinto
no que sou. Com aquela tenacidade. Arrojo. Que só vós possuem.
Adoro pensar a vida. As suas alegrias. As suas tristezas. As
suas marcas de bondade. De tirania doente que se me escapam porque, algumas
vezes, são inapeláveis de sofrimento e dor.
“Atiram-nos” para o seu inapelável mundo onde “moram” com
sombras de infelicidade marcantes e desumanas.
Porque vivem também em mim? A sua fúria tem que ser debelada
com um grandioso humanismo e, uma seriedade sólida e plena.. “Vestidos” de
solidariedade de autêntica de ternura gigantesca.
A Amizade é imprescindível em todos os domínios do Ser.
Assente em bases sólidas do querer. Do discernir. Do fascínio de atenuar a dor
e aos maus tratos dos que nada são.
E, estes, são inúmeros. Imensos. Que vivem ao acaso do existir
sem nada que os ajudem a suportar o abandono social e falta de amor social e
familiar a que se sujeitam por serem como são.
Sem poder fazer muito, tenho-os “alojado” de encontro ao meu
peito por serem como são. Assim, sem nada. Sem ninguém.
Toda a gente fala deles. A ação tarda. E, tem caráter de
urgência pronta e imediata. Eficaz.
Que lhes dê dêem de novo a ternura e o carinho sociais,
pessoais e humanos a que têm direito. Um direito que lhes assiste.
E, vivem. Todos. Alcoolizados. Alucinados por sofrerem tanto
abandono existencial na sua sensação de desamparo no “palco social” do existir
e do Ser.
Apenas, chamo-vos a minha atenção. Uma atenção neles e, por
eles, que necessitam de muito amor. Ternura. Carinho. Afeto.
A sociedade ainda não viu isto?
A Harmonia e o Bem-Estar que me “habitam”, distribui-o por
todos vós.
António Pena Gil
Sejam felizes, sim. Amigos?