Wednesday, July 11, 2018
“Desfaço-me” e
“Dissolvo-me” perante a vida. Perante a vida que vivo!
Olho e toco tudo o que
vai em mim e que é meu. Poderia ser um Ser Humano social. Entraria num choque
emocional porque sei até onde posso ir? Congratularia o Planeta que está
ausente e distante duma dimensão possível do que sou. Do que sinto. Do que
penso.
Por certo, seria
bem-sucedido. Dar-me-iam “pancadinhas” nas minhas costas. Já disse que não
concordo que me deem “palmadinhas” nas costas.
Por certo, difundiria e
brotaria a ternura e encanto de magia terna e pura, dum sublime e enternecedor
mundo em que vivemos.
Creio que estou bem.
“Moro” no que sou. “Habito” um universo de pessoas a quem entrego tudo o que
faço com o coração nas mãos. Perante o meu “dilúvio” de sentimentos existentes e
necessários. De que presumo gostarem. De amizade na irrealidade conduta para
que foram contemplados e existem na verdade e seriedade do que expresso e
profiro.
Sou e serei sempre
solidário, altruísta e humanista para os entender e compreender? Sim! Dirigido
a todos vós. Estou cansado. Estou exausto. Vivo como um “robô” telecomandado
fruto do acaso e preciso de uma preciosidade sentimentalista e de plena gratidão.
Nunca poderia deixar-me
levar pelas injustiças e adversidades do ser. Tento minimizá-las. Tento
distribuir, com determinação e notabilidade, o que vai em mim. O que poderei
efetuar num auxílio urgente para esses seres de “nada”? Esses procedimentos
sensatos e exequíveis de tentar fazer alguma “coisa” majestosa e aprazível.
Basta baterem-me à porta. Abro-a de pronto. Conversamos e dialogamos “vestindo”
a existência e o seu preciosismo de sermos e de vivermos.
Não! Vivo na
irrealidade do que penso e sinto. Não posso fazer mais nada.
Apenas sobrevivo na
magia e no tempo que não descansa. Que flui com paixão e precisão.
Gosto imenso de auxiliar.
Auxiliar com prontidão e realidade, mesmo na dor satisfeita e aprazível que
sinto e me questiona por estar ainda vivo.
“Desfaço-me” e
“Dissolvo-me” perante a vida. Perante a vida que vivo e sinto!
António Pena Gil
Obrigado, amigos de sonho.