Wednesday, July 25, 2018
És E Serás Sempre A Sombra Do Meu
Eterno Amor!
A tua
ausência…Faz-me sentir vulnerável.
Omisso do
mundo. De um mundo que adoro, mas não entendo.
Fazes-me
contar as estrelas lá no Alto. Uma a uma. Como são belas.
Observo-as
de forma intensa. Apurada.
Assusta-me
percorrer a vida sozinho. Podes estar certa.
Sem estar
sozinho. Custa tanto. Tanto.
De um
aprazível sonho maravilhoso De um sonho fabuloso repleto da tua magia e
ternura. Imensa. Que me cobre. Que me acolhe. Que me delícia.
Que sei que
nunca soçobrará. Quanta doçura plena me torna irreal
Se eu me
pudesse explicar? Se eu pudesse explicar a vida? Se eu pudesse explicar o
planeta onde existo e em que habito? Na paixão doce de um afago.
Sinto-o em
mim. Na profundidade da minha escrita de Alma sentida e presente. Com um
carinho grandioso. Com uma sensatez sublime. Só para o teu encanto florido e
manifesto de uma beleza e pureza gigantesca.
És E Serás
Sempre A Sombra Do Meu Eterno Amor!
António Pena Gil
Obrigado, amigos.
Tentaram roubar-me a Alma. Ainda bem que já a “encontrei”. Como sempre foi.
Nunca fiz mal a ninguém. Vivo o meu quotidiano. Como posso. Sei e consigo.
Ajo
sempre fiel ao que sou. “Discuto” muito com o meu eu. É meu. Sim? Têm
razão. Também sou capaz de não me perceber a mim mesmo?
Que hei-de fazer, sugiram-me?
Nunca me vi de outra forma. Como poderia ser de outro modo?
Mais “real”? “Concreto”? Despindo os sonhos e a irrealidade de que me componho?
Sei
que sou complexo. Difícil. Controverso, mas afável. Tento…tento na
minha identidade assumida “encontrar-me” a cada crepúsculo que busco e
rebusco, a cada instante, a cada momento, do meu sonhar. Habito sonhos
que contemplam um Firmamento doce. Perfeito. Definido de simplicidade
que me encanta. As estrelas. As inúmeras Constelações. Os Astros todos
lá no Alto enternecem-me. Fascinam-me. Adoro o “Céu”. Adoro “roubá-lo”
ao Criador. Às vezes só para mim. Fujo agarrado a ele. Bem apertado a
mim. Ao que consigo ser. Sentir. Estar.
Quase sempre nunca me arrependo de ser simples. Discreto. Despercebido por ausência de entendimento.
Mas, Por Favor, nunca tentem “levar-me” a Alma? É pura. Não ofende.
Não fere ou magoa ninguém. Nunca o faria.
Prefiro
ver-me sofrer do que ver os outros na dor. Na imensidão do seu normal
existir de sofrimento. Do que sentem, pensam, são e amam.
Possuo dois filhos que sorriem, terna e constantemente para mim.
Adoro
que me sorriam, como o fazem. Meigamente. Com beleza e pureza do seu
Ser. Franco. Aberto. Livre. Delicioso. Feliz. Repleto de bem-estar.
Bonomia.
Eu retribuo sempre. Isso nunca o esqueço, podem ter a certeza.
Mas, POR FAVOR, nunca tentem “roubar-me” a Alma. Nunca!
Nem por brincadeira!
É que sou demasiado sério.
Ainda bem que já a “encontrei”.
MUITO OBRIGADO!
Pena
Dia 08.12.2009. 01horas.
Tuesday, July 24, 2018
E, Eu, Abro O Pensamento Ao Planeta.
Nunca rezei. Creio nunca ter rezado. Falo à vida com ternura
e encanto vosso. Que de certeza Ele concorda e aceita. Na sua Dádiva ímpar e de
excelência enternecedora e de deslumbrar.
Sussurro-Lhe tanto,
tanto…
Falo-Lhe com sentimento e bem-estar. Só eu e Ele e Ela.
Sinto-me bem com o existir da vida. Da minha vida.
Será que poderei?
Não! Ninguém se importa que eu fale com Ele.
São extraordinários. São majestosos e perfeitos perante uma
conduta de sonho e de fascínio secreto e magnificente que me comove e
sensibiliza.
Eu, apenas escolho um lugar onde viver. Em paz comigo e em
paz com os outros.
E, este sentir, encanta-me e maravilha-me. É lindo e puro. Que
ninguém pode saber?
E, eu agradeço. Não necessito de saber as horas exatas.
Vejo-as. Sinto-as por um doce estar. Existo numa necessidade concreta e
preciosa. De uma harmonia e sossegada e de estarrecer.
E, Eu, Abro
O Pensamento Ao Planeta.
Ainda estou vivo e existo, sim, amigos fantásticos?
António Pena Gil
Obrigado.
Monday, July 23, 2018
Um Tiro de que fui o alvo
Nisto um silvo furou o ar. Olhei para baixo e vi uma mancha de sangue mesmo abaixo do meu joelho do formato de uma bala.
Fora
atingido!
Eu brincava com o meu irmão nos descampados térreos, anexos ao bairro de habitação económica de Alves Roçadas, onde habitávamos com os meus pais.
Eu brincava com o meu irmão nos descampados térreos, anexos ao bairro de habitação económica de Alves Roçadas, onde habitávamos com os meus pais.
Recordo-me
perfeitamente que há quarenta anos atrás, a minha querida cidade de Vila Real
que foi o meu berço e, perpetuou a minha existência, espraiava-se num imenso
descampado aos meus olhos, abdicando do fator civilizacional, longe das suas
intempéries desumanas e do falso torpor de progresso a que assisto nos dias de
hoje.
A minha
cidade cresceu e transformou todos os atos e condutas, impondo uma outra forma
de vida e uma outra maneira de abraçar o quotidiano das suas simpáticas
pessoas. Sei que foi inevitável, mas a pacatez, a calma e o silêncio das suas
ruas, a aguerrida forma de luta dos seus habitantes não se dissolveu, mas teve
que adaptar-se à cidade que era a sua. Se nascesse nos dias de hoje, teria
forçosamente uma infância totalmente diferente da de outrora.
E, se vivo
nesta encantadora cidade, é porque lhe tenho um imenso amor, a ela, e às suas
ancestrais tradições que coabitam comigo orgulhosamente, ostentando uma força
avassaladora, inesquecível, como num sonho muito belo e real. Adoro a minha
cidade pelo que foi e pelo que aprendi com ela. Ela constitui um reduto
escondido na minha memória e uma paixão que abraço afetuosamente quando falo
com ela, quando falo dela.
É a minha
doce e terna cidade que admiro e em quem inspiro todos os meus sentimentos e
emoções, pois, tenho a certeza absoluta que os preservará no maior segredo,
lacrados e selados de suor e de sangue e misteriosamente conservados no seu
seio mais íntimo e secreto.
Quando olho
para trás e vejo que vivi sempre aqui, entrincheirado no cheiro das suas
inúmeras vielas e absorvendo a sua plena hospitalidade, a hospitalidade do seu
povo, sinto raiar nos meus olhos uma alegria e um contentamento desmedidos que
vale a pena contar aos meus filhos, aos meus netos e a todos os que agem com
verdade e sinceridade, solidários e, prontos a entregar-se de braços abertos a
esta gente trabalhadora, sofrida, mas sempre lutadora e honesta.
Como
assumido transmontano e, que dizer da Serra do Marão, sobranceira à cidade?
Para mim definem-na as palavras: Imponente! Magnificente! Protetora! Vigilante!
Bela!
A Serra do Marão parece abraçar e defender com carinho e com a sua imensa beleza a cidade que tanto ama, que lhe dá razão para existir, sentir, tocar e apaixonadamente viver. Sem palavras!
Mas, regressemos à minha infância, à minha infância passada nesta cidade.
Lembro-me que eu e o meu irmão espreitávamos pela janela de casa, esperando ansiosamente que não houvesse vivalma para descermos à rua com o intuito de brincar. Nunca compreendi muito bem porque não alinhávamos com os rapazes dali, mas sinto e estou persuadido a afirmar que não gostávamos lá muito deles. Também não tínhamos nada contra, mas era assim que agíamos!
A Serra do Marão parece abraçar e defender com carinho e com a sua imensa beleza a cidade que tanto ama, que lhe dá razão para existir, sentir, tocar e apaixonadamente viver. Sem palavras!
Mas, regressemos à minha infância, à minha infância passada nesta cidade.
Lembro-me que eu e o meu irmão espreitávamos pela janela de casa, esperando ansiosamente que não houvesse vivalma para descermos à rua com o intuito de brincar. Nunca compreendi muito bem porque não alinhávamos com os rapazes dali, mas sinto e estou persuadido a afirmar que não gostávamos lá muito deles. Também não tínhamos nada contra, mas era assim que agíamos!
Ao
aperceber-me que levara um tiro, ainda vislumbrei ao longe um rapaz alto,
esguio, armado com uma arma de pressão de ar. - Andaria à caça em plena cidade?
Mas eu não era nenhuma presa animal? - Pensei para comigo, confuso e com dores
no lugar onde fora surpreendido daquela maneira. - Assim como me atingiu no
joelho, poderia ter-me acertado num olho ou até na cabeça! – Pensei, ainda
incrédulo pela situação algo invulgar de que fora alvo.
Quando olhei
de novo para o sítio onde o rapaz se encontrava ainda há pouco, pois, parece-me
que o estou a ver, que estou a ver a sua silhueta não identificada, constatei
que tinha desaparecido. Ainda hoje, desconheço essa figura que me alvejara e
por pouco não havia terminado com a minha existência. Eu, que não fazia mal nem
a uma mosca e que tentava sempre agir com sobriedade e bom senso, a muito custo
diga-se em verdade, numa atitude esforçada para o conseguir! Arranjei sangue
frio, não sei como, para rastejar até casa.
Quando a
minha mãe se apercebeu do meu mal, entrou em pânico. Não pediu explicações e
não fez nada, aterrada que se encontrava. Pensou baixo: - Tudo acontece a este
rapaz! Um tiro, não lembraria a ninguém! Um tiro, parece de loucos! Que irá ser
no futuro este homenzinho!
Aconchegada
na sua inação e nos seus pensamentos esperou pelo meu pai e pela serenidade que
este demonstrava sempre que me acontecia alguma coisa. Lá pensaria para ele que
éramos jovens traquinas, em idade para o sermos. O meu pai compreendia as
nossas diabruras e, quando chegou, não se preocupou com o acontecido para nossa
surpresa. Um tiro é um tiro! Mas ele reagiu bem e levou-me, imbuído da maior
calma, à casa de Saúde, mesmo ao pé de nossa casa.
O médico que
estava de serviço examinou-me, cuidadosamente. De pronto fez o diagnóstico.
Levaria uma injeção anti tétano como precaução e a bala conservar-se-ia no seu
lugar. Diagnosticou mais, que não seria operado e que o projétil acabaria por
se desfazer no meu joelho com o passar do tempo. Suspirei de alívio e o meu pai
penso que também, embora não o demonstrasse.
No dia
seguinte, levei a injeção recomendada, das mais dolorosas que até agora me
foram administradas e, fiquei pronto para continuar a assustar os meus pais,
com o meu permanente comportamento irreverente, próprio da infância turbulenta
que eu vivia e que fazia questão de se instalar em mim sem hesitação ou dúvida
porque eu era assim. Nascera já assim!
Não havia
solução para o meu caso, nem remédios que me curassem!
Por coincidência ou ironia do destino, mais tarde sopraram-me ao ouvido que o meu médico salvador era, nem mais nem menos, que o pai do atirador. O atirador furtivo desta cidade, agindo em plena cidade, nunca o vi, mas vozes afirmaram que se tratava de um adolescente e, um adolescente enfrenta o perigo, enfrenta situações inesperadas, vive problemas de identificação com alguém ou consigo próprio, em resumo: faz asneiras e comete erros! Eu compreendia os erros dos outros que eram os meus erros. Nunca lhe levei a mal o seu ato.
Por coincidência ou ironia do destino, mais tarde sopraram-me ao ouvido que o meu médico salvador era, nem mais nem menos, que o pai do atirador. O atirador furtivo desta cidade, agindo em plena cidade, nunca o vi, mas vozes afirmaram que se tratava de um adolescente e, um adolescente enfrenta o perigo, enfrenta situações inesperadas, vive problemas de identificação com alguém ou consigo próprio, em resumo: faz asneiras e comete erros! Eu compreendia os erros dos outros que eram os meus erros. Nunca lhe levei a mal o seu ato.
Compreendi-o!
Respeitei-o porque se calhar não morri ou não fiquei atrofiado de algum mal.
Por outro lado, que contas prestaria à sociedade aquele progenitor, ilustre figura da cidade de Vila Real, pelo ato violento, grave e impensado do seu filho e educando? E a sua educação estaria a ser correta?
Por outro lado, que contas prestaria à sociedade aquele progenitor, ilustre figura da cidade de Vila Real, pelo ato violento, grave e impensado do seu filho e educando? E a sua educação estaria a ser correta?
Um sem
número de questões se levantaria por certo, que serviriam somente para o
atormentar e desacreditar. E isso, eu não desejava a ninguém! Eu era dotado de
escrúpulos morais suficientes para entender o que um escândalo deste género
poderia desencadear. Nunca soube se este segredo, dito em surdina, correspondia
à verdade, mas também não fiz nada para o clarear ou desvendar.
Não sei se
agora, tão distante daquele momento, para mim inquietante e insólito, o chumbo
ainda se encontra instalado abaixo do meu joelho, mas permanece a lembrança
desta situação que sinto vivida por mim e pela sua controversa expressão de
incredulidade, acontecida naquele instante, na plena cidade de Vila Real e que
não se dissipou da minha memória.
Até um tiro
levei! É o que eu designo como uma infância verdadeiramente atribulada de que
não tinha culpa! Nenhuma culpa, apesar de só fazer asneiras que o meu adorável
pai compreendia e resolvia de imediato, com uma calma ímpar e sempre sorrindo
de uma forma cúmplice, sincera e amiga! Nunca entendi o porquê, mas também
nunca pensei nisso. O seu sorriso salvador e bem-disposto bastava para eu o
adorar! E adorar mesmo! Como reagiria um pai, vendo um filho atingido por um
tiro? Desculpem, mas só o meu pai! O meu terno e adorável pai!
António Pena Gil , Fevereiro de 2005
António Pena Gil , Fevereiro de 2005
Sunday, July 22, 2018
Como Te Adoro, Meu Amor! Carta ao teu
Ser.
Amor: Sussurras-me e murmuras-me confidências só tuas. Só
minhas. Só nossas. Posicionas-te sempre a meu lado nas adversidades e
contratempos. Como és tão linda e tão maravilhosa. Abarcas-me com a tua pureza
e encanto. Não só deslumbras-me como me conquistas com a tua pureza e belezas
imensas.
Amor: És deliciosa e isenta de maldade ou iniquidade. Vives
como uma magia e um apreço desejados de compreensão e fascínio que me faz
agradecer-te por seres ímpar e majestosa.
Só tu consegues entender-me. “Recolher-me” na tua sinceridade
e notoriamente em ti. Como te adoro e amo. O teu significado existencial vive
em mim. Com paixão. Com a tua principesca forma de ser muito bela que “exige”
uma vénia sentida e manifesta de todo o meu carinho que é para ti.
O Amor fala. Comove. Sensibiliza.
O meu amor por ti reside na tua ternura. Como te oiço e sou.
Como meigamente te escuto atenta e eficazmente do teu harmonioso e sensato ser
e sentir lindos e “entrincheirados” na tua proteção mítica e sublime. De pura ingenuidade
doce e magnificente.
Nunca me deixarias ao acaso da vida. Nunca me deixarias só.
Nunca “existirias” sem mim. Sei “isto” pelo amor que nos une há muito.
Os nossos filhos sabem-no. Talvez, quisessem que o amor fosse
assim. Irrevelável. Só teu e meu. Oriundo de duas Almas de enanto e magia pura
e terna. Tranquila. Afável. Doce.
Numa paz duradoura. Sensível. Perfeita. Eterna. Sem ti o
sossego e bem-estar de excelência se dissipariam e desapareceriam de imediato.
Como te adoro, meu Amor. Carta ao Teu Ser.
Obrigado, amor. Fascinas, sabes?
António Pena Gil
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