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Saturday, January 06, 2018


Nem Sei Como Ainda Me “Aturo” A Mim Próprio!



Tenho “albergado” em mim próprio as duas componentes: O Bem-Estar e  o desencanto da vida.

Quando estou mal comunico à família. Quando estou bem não digo nada de nada.

Toda a ternura e maravilha da existência guardo-as para o que sou. São momentos fascinantes.

A “argura” da vida torna-me desencantado. De mal com a vida. De paz perante o Planeta que nos faz.

O “desencanto” e mal-estar são coisas passageiras. São atitudes que passam rápido quando me aconchego num “abracinho” muito significativo e visível. Tudo passa. Tudo resolve. Tudo me faz encantado e enternecido com a minha presença neste Mundo. Não sei se merecidamente.

Não sei se me darão algum crédito, fugaz que ele seja. Faz-me tão bem. Nem calculam?

Quem vai negar um “abracinho” feito de deslumbre e excelência? Não! Penso que ninguém.

A vida deu-me tantas incertezas. Deu-me a felicidade. Deu-me a alegria do ser. Deu-me o encanto de responder. Também tristezas profundas entrincheiradas no carinho de como existo e sou.

Às vezes, doem-me as ideias. Doem-me os sentimentos. Doem-me os meus pensamentos.

Mas, tudo passa. Com a socialização. Com o seu civismo. Com a sua Cidadania.

Acima de tudo com o seu respeito. Imprescindível em mim. Com a minha sensação de que existo.

São repletas de virtudes e fascínio “decorados” por Deus. Por mim. Pelos outros a quem guardo imensa dedicação determinada. Com a vossa beleza. Com a vossa pureza com que me identifico em pleno e totalmente.

Quando comunico que estou mal preocupo todos os meus adoráveis familiares. Não seria de esperar outra coisa. Debruçam-me sobre mim, interessadamente. Com apreensão e angústia. Festejam o meu estar que tem melhorado sempre.

Permanece somente um pouco. Quase, nada. Mas, preocupa e, eu não desejo, preocupá-los?

Quando a alegria me assola vivo momentos agradáveis. Doces. De magia perfeita por alegrar a família. O mundo. O existir. O Planeta. Todo o Firmamento lindo. Sim! Repleto de uma determinação Celestial de estrelas minhas amigas.

Nem sei como ainda me “aturo” a mim próprio!

António Pena Gil



Sejam felizes, sim, extraordinários amigos?