Tuesday, January 23, 2018
Divago pela vida!
Caminho pelo Planeta. Os meus passos trementes são gastos.
Indecorosos. Pesam-me.
Visualizo um mundo que também é meu. Vejo tudo o que me apraz
ver.
A vida consola-me. Está visível e presente em mim. Visível e
presente em todas as pessoas. Sustentam serenidade. Sinceridade. Agradável ao
meu Ser.
Sou um desconhecido do sentimento. Que coabita terna e
majestosamente em mim. Sim! Sei que me não me ignoram. Penso mito neles e
nelas. De forma exaustiva. De forma mágica inerente a eles.
Como me sinto distante do que fui. Restam os meus pensamentos
incertos. Tentam explicar ternura e pureza. Sou muito capaz disso. De assumir a
identidade do que sou.
Não brinco nem assusto ninguém. Todo o meu sentir é
verdadeiro e autêntico. De me fazer convidar em felicidade satisfeita. Em pleno
bem-estar e harmonia que são significativos. São para todos vós.
Quando calcorreio o mundo nunca vos omiti de mim.
Vocês são fascinantes. Deliciam-me com a vossa notoriedade e
identidade que me provoca indefinição visível, mas aprazível e sustidas com
afecto no que sou.
Resta-me existir comigo. Busco gente que me decora e desenha
com mestria e talento ímpares.
Divago pela
vida!
É tudo.
Estou certo
que quando me “visto” de vida sou feliz. Feliz, à minha maneira. Mas, feliz. Agradavelmente.
De maneira sensata. Direccionada à vossa notável preciosidade humana e pessoal
que sóis.
Obrigado.
Sei que sou,
com modéstia, repleto de vida.
António Pena
Gil
Gosto muito
de vós, acreditem?