Thursday, August 17, 2017
Oh, my Dreams…!
Oh, os meus sonhos. Tinha tantos. Imensos. Eu existia para os
concretizar. Eu brincava a fazê-los. Consolidá-los. Eram planos sobre planos.
Projetos sobre projetos. Não sei que fazer?
Vivo para Ser. Pensar. Abrir a “janela” da vida, da minha
existência e questioná-la. Onde os guardou? Onde os escondeu? Estou vivo. Sou
amigo. Respiro como um Cidadão do mundo. Num Planeta onde também choro, “moro”
e “habito”. Com garra. Com tenacidade. Com determinação. Com pureza que não
maltrata ninguém.
Oh, my dreams…!
Sempre primei o respeito. O civismo. A Cidadania. E, tinha
sonhos. Foram-se com o mundo. Com o meu Mundo secreto. Só meu. Em que dou
constante e em absoluto sentir. Estar. Permanecer na existência sem o encanto e
carinho que são meus. Sempre os delineei com “amor”. Com um “amor” que nunca
foi irradiado do que sou. Sou sei uma “coisa”: Foram-se. Desapareceram.
Esconderam-nos bem escondidos de mim. E, havia tanto cuidado em que
permanecessem enquanto vivia. Eram meus. Muito meus.
Não sei deles.
É provável que os tenham exterminado. Sem retorno visível. E,
agora? Sem eles nunca poderei ser real. Aberto a tudo e a todos.
Oh, my dreams…!
António Pena Gil