Sunday, August 13, 2017
Consigo Viver em Paz!
“Moro” em mim. “Habito-me”. Consigo viver plena e totalmente.
Sobrevivo convicto de contribuir com alguma coisa.
Vejo toda a Humanidade com os olhos em mim. Observadores.
Atentos. Díspares. Como eu sou.
A minha vida confunde-me. Baralha-me. Confunde-me. Com aquele
sentimento todo em que se entrincheira com verdade no meu Ser.
Delicia-me o mar. Os barquinhos. Tudo fácil e precioso que
Deus difunde.
“As minhas anestesias existenciais” dispenso-as! Só
consolidam o esconderijo do meu estar. Do meu existir.
Apenas e só, gosto de viver. Entendem? Sei que sim. Todas as
pessoas amam viverem.
Com um sentido ou sem sentido. Mas, gostam. “Isso”, Sei. Tenho a certeza absoluta. Sim! Plenamente
e intensamente. Amam a vida. Tal como existem e são. Adaptam-se a ela.
Ajustam-se a si, simplesmente. Sim! Como são e existem.
As minhas “anestesias existenciais”. Não sei se posso
prescindir delas. Há magia. Há encanto. Há ternura. Há sentimento.
Gosto de inquirir-me pelo que sou? E, porque sinto?
Se alguém perguntasse a Deus Ele responderia com mais
certeza.
Para mim Ele consegue esperar mais um pouco. Um pouquinho só.
Gosto de viver. Adoro as pessoas. Com as “anestesias” ou sem
elas, mas, no fundo, por vezes, fazem-me “construir” e usufruir de uma imensa e
intensa paz.
Está bem?
António Pena Gil
Sejam felizes, sim?