Tuesday, June 06, 2017
Possuo imensos
sonhos. Sonhos esplendorosos. Doces. Ternos. Habitam o meu Ser. Não! São
autênticos. Fazem-me “voar” no existir. No estar. Ser quem sou. Concreto, mas
irreal. Ser afectuoso que assumidamente me declaro a mim e à minha vida. Povoa
um Universo inteiro e majestoso. Abarca a veracidade e autenticidade pura de
gentes francas, sinceras e de fascínio. Sim! Todos e todas. Os que me fazem
existir bem de perto deles. Na sua pureza existencial. Serena. Pacata.
Tranquila: Os “meus!”
Tenho sonhos. São sonhos
exigentes porque exigem. Catapultam-me de ternura na minha essência que me
esforço que seja sensata. Que seja sóbria. Lúcida.
Adorava “voar” ao
encontro da vida. “Voar” para um real recanto irreal e ignorado, mas majestoso
e repleto de bem-estar e tranquilidade. “Os meus”, “arrastá-los-ia ”comigo , se
tal fosse necessário. Seria “navegar” no “voo” do jogo da sorte para muito
longe, mas com a sua presença. Com a vigilância apurada da identidade das
estrelas sorridentes e da Galáxia em que nós somos nós quando as olhamos na sua
imponência lá no Alto, Propriedades Dele e da Sua protecção. São os Seus
domínios que devemos respeitar.
Esses domínios são
doces São lindos. São fiéis. Pode-se confiar neles. Vivem na imensa fidelidade
e encanto. Está com os Anjos deslumbrantes, somente.
Por vezes, adorava esquecer-me de mim
próprio. Por pouco que fosse. “Embarcaria” em mim. Esqueceria a minha
sensibilidade apuradíssima. Só minha e dos “meus” São cúmplices do que sou. E,
esquecer-me de mim porque “albergo” muitas ideias e sentimentos de pureza
quando falo com o Firmamento certinho que olho serena e imensas vezes para o
que sou.
Transformam os sonhos em algo muito belo.
Paradisíaco. Sinto e olho outros lugares. Outras silhuetas completas e
perfeitas. Outros encantos. Outras emoções.. Outras emoções em que me
“entrincheiro” repletos de conforto e bonomia despertas que me comovem e
sensibilizam no Universo do meu ser.
São tantos. Tantos. Tantos.
São sonhos fascinantes, acreditem? Estou
pleno e repleto deles na sua magistralidade ímpar e de delícia com que existo.
Que me suscitam o amor. A amizade. O encanto do viver. Persistir rumo a uma
existência que me faz.
Olhando-me e olhando-os. Seria entrar numa
galáxia pura do sentir exequível. Seria apostar forte no jogo delicioso do
deslumbre que me faria acordar. Acordar o existir. Bem desperto e viver na
eternidade apaziguadora. Completa. Plena. Cheia de outros mundos aprazíveis.
Que sinto presentes. Não! Não abdico deles. Por mais que lute. Hei-de, um dia,
agarrar o meu ser e direccionar o meu existir para bem distante da minha
interioridade para o fantástico e impenetrável sentir que me pertence. É meu!
Vivo de afectos. Estão desligados. Um dia
ligá-los-ei à corrente de luz que ofusca de ternura e a magia do encanto e que
faz feliz, acreditem? Sou capaz. Nunca duvido ou duvidarei que sou capaz.
Sou um sonhar que sonha sonhos.
É um excelente sinal, podem crer?
É sinal que amo. Quem? A vida.
Possuo em mim e no que sou uma vastidão
de sonhos para concretizar que direccionam o meu eterno estar.
Sim! Existo.
Está bem assim?
Pena
16.06.2011