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Campanha do Agasalho 2009

Tuesday, June 06, 2017

Possuo imensos sonhos. Sonhos esplendorosos. Doces. Ternos. Habitam o meu Ser. Não! São autênticos. Fazem-me “voar” no existir. No estar. Ser quem sou. Concreto, mas irreal. Ser afectuoso que assumidamente me declaro a mim e à minha vida. Povoa um Universo inteiro e majestoso. Abarca a veracidade e autenticidade pura de gentes francas, sinceras e de fascínio. Sim! Todos e todas. Os que me fazem existir bem de perto deles. Na sua pureza existencial. Serena. Pacata. Tranquila: Os “meus!”

Tenho sonhos. São sonhos exigentes porque exigem. Catapultam-me de ternura na minha essência que me esforço que seja sensata. Que seja sóbria. Lúcida.

Adorava “voar” ao encontro da vida. “Voar” para um real recanto irreal e ignorado, mas majestoso e repleto de bem-estar e tranquilidade. “Os meus”, “arrastá-los-ia ”comigo , se tal fosse necessário. Seria “navegar” no “voo” do jogo da sorte para muito longe, mas com a sua presença. Com a vigilância apurada da identidade das estrelas sorridentes e da Galáxia em que nós somos nós quando as olhamos na sua imponência lá no Alto, Propriedades Dele e da Sua protecção. São os Seus domínios que devemos respeitar.

Esses domínios são doces São lindos. São fiéis. Pode-se confiar neles. Vivem na imensa fidelidade e encanto. Está com os Anjos deslumbrantes, somente.

Por vezes, adorava esquecer-me de mim próprio. Por pouco que fosse. “Embarcaria” em mim. Esqueceria a minha sensibilidade apuradíssima. Só minha e dos “meus” São cúmplices do que sou. E,  esquecer-me de mim porque “albergo” muitas ideias e sentimentos de pureza quando falo com o Firmamento certinho que olho serena e imensas vezes para o que sou.

Transformam os sonhos em algo muito belo. Paradisíaco. Sinto e olho outros lugares. Outras silhuetas completas e perfeitas. Outros encantos. Outras emoções.. Outras emoções em que me “entrincheiro” repletos de conforto e bonomia despertas que me comovem e sensibilizam no Universo do meu ser.

São tantos. Tantos. Tantos.

São sonhos fascinantes, acreditem? Estou pleno e repleto deles na sua magistralidade ímpar e de delícia com que existo. Que me suscitam o amor. A amizade. O encanto do viver. Persistir rumo a uma existência que me faz.

Olhando-me e olhando-os. Seria entrar numa galáxia pura do sentir exequível. Seria apostar forte no jogo delicioso do deslumbre que me faria acordar. Acordar o existir. Bem desperto e viver na eternidade apaziguadora. Completa. Plena. Cheia de outros mundos aprazíveis. Que sinto presentes. Não! Não abdico deles. Por mais que lute. Hei-de, um dia, agarrar o meu ser e direccionar o meu existir para bem distante da minha interioridade para o fantástico e impenetrável sentir que me pertence. É meu!

Vivo de afectos. Estão desligados. Um dia ligá-los-ei à corrente de luz que ofusca de ternura e a magia do encanto e que faz feliz, acreditem? Sou capaz. Nunca duvido ou duvidarei que sou capaz.

Sou um sonhar que sonha sonhos.
É um excelente sinal, podem crer?
É sinal que amo. Quem? A vida.

Possuo em mim e no que sou uma vastidão de sonhos para concretizar que direccionam o meu eterno estar.

Sim! Existo.

Está bem assim?

Pena

16.06.2011