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Friday, June 23, 2017

A Irrealidade do Ser
A irrealidade do Ser dói. Magoa. Destrói.
Sim! Sei que “visto” a irrealidade de viver na busca de uma sanidade pensada e indesejável que mata. Corrói. Provoca emoções nefastas e erróneas que me faz. Sinto que a realidade é mais apaziguadora, sensata,  ambicionada e desejável.
Pelo menos, batem-me nas costas com força por a ter percecionado e apurada. Então, porque me batem nas costas com alguma violência e agressividade? Esta atitude violenta faz-me chorar de sofrimento. Não é um “bater” saudável. Digno de registo. É uma saudação hipócrita e desagradável dum mundo atroz e nada agradável. Só por “abraçar” a condição e postura deles. Sarcástica. Imoral. Sem civismo ou respeito. É, por pensarem que agora “abraço” o mundo deles. Só e somente.
Como agora vejo, com nitidez o que fazem. O que fazem quando “moro” no sentimento deles. “Recebem” as pessoas, onde se calhar nunca “habitou” a felicidade e alegria. Como sinto e toco instantes transcendentais do meu existir.
Nunca “habitarei” na hipocrisia. No mal estar supérfluo e capaz de me trazer algo de novo. Algo que possa pensar no mundo. Com sentimentos bons a pensar nas pessoas boas. Sem iniquidade ou inverdade.
Prefiro o meu Universo pessoal de ternura. Encanto.  Alegria. Carinho que me provocam bem-estar e sossego. “Vestido” com roupas irreais reconhecidas do meu Ser. Sinto-me melhor. Sinto-me mais aconchegado. Sinto-me mais amado.
Não! Nunca “sairei” pela “porta” da realidade.
Serei sempre irreal. Convicto. Assumido.
Há tantas “coisas” que gostava que me explicassem? Não chega a paz, é?
Eu vivo em paz absoluta e de desejo do amor que me dão. E, dão.
Serei sempre irreal, podem crer?
Sinto uma pacatez. Um bem-estar. Uma tranquilidade! Sim! Imensas.
É uma opção assente em mim. Que nunca trocarei pela realidade egoísta e enferma de todos os males que a realidade acarreta. Transporta.
Como adoro ser irreal.
Nunca abdicarei desta constante emoção muito bela. Terna. Adorável.
Por hoje é tudo.
Sejam felizes, s
im?
Gosto muito de vós.


António Pena Gil