Saturday, March 25, 2017
Uma existência que é a minha!
Sei lá. Gosto de Deus. Do
Cosmo direitinho. Do Universo das gentes vivendo felizes. Alegres.
Bem-dispostos. Sem “atropelos” ou sem adversidades de qualquer espécie.
Preocupo-me, sabem?
Adoro a minha linda e
maravilhosa cara-metade. Posso? Amo os meus adoráveis filhos. Permitem?
Creio que Ele me dá
força. Querer. Arrojo. Valentia.
Mas, que faço aqui?
Sucesso? Não! Está fora
de questão.
Amor? Uma só amizade
sincera. Um abracinho forte. Como? Sim! Virtual, mas sincero. Sério. Que me
deixe extravasar de alegria. Bem-Estar.
Não sei se me enquadro
bem com a vida que tenho?
Penso demasiado nas
“coisas”. Nos seres. Na beleza e pureza de um estar. Significativo. Que escreve
na primeira pessoa do singular, sempre. Aproxima-me mais no que transmito com
um coração repleto de existir. Que ninguém conhece. Mas, que sai bem de dentro
do meu sentir.
Mas, afinal que faço
aqui?
Difundo seriedade.
Sinceridade. Tento ser feliz.
Não quero mais nada. Nada
de nada.
Termino com franqueza e
gratidão a todos: Sejam muito felizes, sim?
António Pena Gil