Wednesday, March 29, 2017
Diário adorável:
Hoje levantei por volta das seis horas.
Sentia uma força desmedida para escrever. Não! Nunca
jamais admirável a estas horas.
Vivo e coabito com uma “anestesia” existencial e
afectiva. Se eu não tivesse essa forma de estar perder-me-ia em mim. Que iria
pensar o meu médico? Não! Eu entrincheiro-me em mim e na “anestesia” que me foi
recomendada.
Respiro vida. Respeito tudo o que vejo. O mundo e a vida.
Justificam-me imenso. Abarca seres humanos majestosos e perfeitos. Esta
“anestesia” é assegurado pela força da irrealidade. És meu. Este Diário
pertence-me.
É meu. Muito meu.
O Mundo destas pessoas. Seres. Estes dão - me forças.
O humanismo. A autenticidade de Sentir,
O que sinto? Brotam. Definem felicidade e harmonia abatem-se
sobre o que sou.
Real. Irreal. Tanto faz. Apenas, tenho que escrever. Foi
uma necessidade há minha autoestima e autosegurança. Possuo respeito e estima
para aqueles que me apelam à escrita depositando a sua ternura. Carinho.
Dedicação.
Faço “isto” sobre o “comando” que me faz deliciar.
Maravilhar com o Planeta onde “moro”.
O sossego invadiu-me. O Bem-Estar. Vejo em tranquilidade
absoluta. Devia existir. Devia estar em felicidade.
Não! Transpiro afetos. São lindos. Notáveis. Deliciosos.
Bem. Diário adorável. Visto tudo, mas tudo para os meus
preciosos sentimentos e gestos de Cidadania plena e total.
Fiquem bem, sim?
Até sempre, Diário adorável. “Respiro” de existir.
Como sempre fui. Respeitador e com elevada estima.
Contem comigo.
António Pena Gil