Saturday, April 22, 2017
Sou um humilde Humanista:
Quando me olho, humidemente, sinto o mundo na minha cabeça desfeita. O
pensamento e o sentimento estão bem presentes em mim. Sim! No que sinto e sou.
As ideias e o raciocínio entrincheiram-se no que sou. São simples. Não desejam
a fama. O sucesso. A felicidade que “mora” sempre em mim. Se me dessem algum
valor, pequeno que fosse, já mo haviam dito. Para mim, tudo está enraízado no
meu estar e no meu ser.
Não! Não vale a pena fazer mais. A minha interioridade plena de
metáforas e plena de dizer bem das pessoas não transforma o que sou digno do
conhecimento.
A sua simpatia esvaí-se num existir nulo cansado. Exausto. De aaplaudir.
De venerar. De se mitificar.
Não! Desejo apenas existir. Dia a dia. Respirar o planeta. O viver.
Passou mais um dia.
Um dia que irá ser igualzinho aos outros. Só ambicionava concretizar
três sonhos com que sempre sonhei.
Depois, mais nada me interessa. O relógio da vida não se compade-se com
o ser. O meu Ser. Em que fui sempre igual a mim próprio. Estou farto. Estou
desmotivado. Claro, que penso em Deus e no Seu poder. Vou ser forte. Hoje, não
Lhe vou pedir nada. Nada de nada.
Obrigado, amigos. Por tudo de encanto, ternura e carinho como me se
dirigem e constroem a minha vida. A minha solidariedade de verdade. De autenticidade.
Aposto. Apenas aposto no bem. Na grandeza das pessoas. Das gentes
inúmeras que estão em mim. No que sou, sem sobretefúgios.
Que estou a fazer?
Acreditem, que nem eu sei.
Anulem-me, se assim o desejarem, está bem?
Sou apenas um humilde Humanista.
Sejam felizes, sim?
António Pena Gil