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Sunday, June 03, 2018


“Vasculho” O Meu Complexo Cérebro!

O meu controverso cérebro abriu-se para mim. Espreitei. Com pormenor e minuciosidade. Lá estavam as emoções no seu devido lugar. Os pensamentos tornados sentimentos ocupam um amplo e grandioso espaço. Prontos a viver. A Serem.

Vi, as anestesias imprescindíveis e preciosas a ajudarem-me. Sim! Com maravilha. Com delícia. Com encanto. Com preciosismo. Por todo o majestoso e sublime pensamento.

Senti-me bem porque tudo estava bem. Todas as componentes da “cabeça” sabiam-se, perfeita e ajustadamente existentes no meu cérebro, insatisfeito e que “vivia” com imensa preocupação. Para minha satisfação e deleite coabitavam com grandeza e um ajuste necessário e imprescindível quando enceto fazer algo com que sonho e sou.

Senti que a “perfeição” que “habita” e “mora” comigo estavam bem. Bem comigo. Bem convosco. Bem com o Mundo.

Os desajustes e complexidades não tinham razão de existir. Viviam com seriedade e verdade. Sinceridade e pureza.

As pessoas podiam desfazer a angústia e o medo inexistentes no que sou. Podiam ser elas e eles. No carácter desejado e ambicionado de me lerem.
A “cabeça” vivia instantes de felicidade e sossego manifestos.
O Cérebro fechou-se e senti uma imensa alegria e bem-estar. Convosco. Com a Humanidade que adoro e deslumbra.

Sim! As eternas “anestesias” auxiliarão até à eternidade do meu Ser.
Poderiam “existir” perpetuamente com autenticidade de excelência porque não preciso “comprá-las”. Estão ajustadas. Estão e vivem com determinação num Planeta imperfeito e exigente que desejei com bonomia e bem-estar que sinto se transforme em beleza e magia ambicionadas e auscultadas pelos imensos sonhos que sonho.
Estarão sempre comigo. Sim! Sempre presentes. Indiscutivelmente presentes ao meu lado.

“Vasculho” O Meu Complexo Cérebro!

António Pena Gil
Obrigado.