Saturday, February 25, 2017
Carta a Deus sobre o meu querido
Pai enfermo:
Eu sei, Deusinho. Que já sabes?
Cresceste, tens em vista a bondade das pessoas. Sim! Os mais pequeninos estão
bem. Olha, adorável Deus, não Te esqueceste de ninguém? O Mundo familiar da
Humanidade lá vai indo sobre a Tua bonomia, batuta de sonho e gigantesco sentir
afável, doce e a Tua preocupação neles.
Sim! Já fizeste muito! Mas, e o
meu lindo Pai, Deusinho, não Te esqueces-te dele pois não?
Oh, extraordinário Deus. Eu já
previa “isto”? Porquê? Eu sei que não Te podes lembrar de todas as pessoas
enfermas? Oh, Amigo maravilhoso Deusinho, está bem, é a seguir, eu sei? Gosto
muito de Ti, mesmo assim, esquecido ou não? Tenho as minhas costas “num oito”
bem como os braços, Sabes? Será a seguir, de certeza, Bom Deus. És de fascínio,
Sabes? Esperarei sempre, todos os dias e horas do dia e da noite, por Ti.
Comandas o meu sentir e amor por ele, sabes?
Se não puderes ir? Se não tiveres
tempo, meu Sublime/Deus eu entendo, mas passarei todo o tempo de espera a
chorar, porque está mal. Muito mal. Oh, Deusinho, podes abdicar, por uma vez,
um “hamburger” ou uma “Nuvem Doce”, ou não, deslumbrante Deus que gosto tanto?
Vais lá? Adoro-Te, meu Deus de encanto e ternura fabulosa. Verás que Farás
muito. Só com a Tua presença majestosa e soberba de encanto e magia.
Esta Carta já vai longa, mas
esperarei sempre por Ti e pela Tua capacidade de fascinar e maravilhar em atos
admiráveis e fabulosos com que Agracia tudo e todos. Obrigado, Deusinho.
Ninguém, sabe desta Carta, desculpa, a minha ousadia. Sei que O poderás fazer e,
por isso, aguardarei noites e dias por Ti.
Sim! Mesmo com as costas e os meus
braços “num oito”! Podes ter a certeza. Sim! Absoluta, podes Acreditar. Sim! É
a sério, meu Deus?
Bem-haja!
A esperança ainda não se esmoreceu
por ele. Pela vida dele.
António Pena Gil