Thursday, May 31, 2007
Prometo-te!
Wednesday, May 30, 2007
Promise me...
You light up another cigarette
and I pour the wine
It's four o'clock in the morning
and it's starting to get light
now I'm right where I want to be
losing track of time
but I wish that it was still last night
You look like you're in another world
but I can read your mind
how can you be so far away
lying by my side
when I go away I'll miss you
and I will be thinking of you
every night and day just ...
Promise me you'll wait for me
'cause I'll be saving all my love for you
and I will be home soon
Promise me you you'll wait for me
I need to know you feel the same way too
and I'll be home, I'll be home soon
When I go away I'll miss you
and I will be thinking of you
every night and day just ...
Promise me you'll wait for me
'cause I'll be saving all my love for you
and I will be home soon
Promise me you you'll wait for me
I need to know you feel the same way too
and I'll be home, I'll be home
Promise me you'll wait for me
'cause I'll be saving all my love for you
and I will be home soon
Promise me you you'll wait for me
I need to know you feel the same way too
and I'll be home, I'll be home soon.
Tuesday, May 29, 2007
Gesto de imensa Significação
Monday, May 28, 2007
Os Jardins Encantados
Sunday, May 27, 2007
Dedicatória ao Meu Filho Pedro
Saturday, May 26, 2007
A minha Existência
Friday, May 25, 2007
Norah Jones - Sunrise
Sunrise, sunrise
Looks like morning in your eyes
But the clock's held 9:15 for hours
Sunrise, sunrise
Couldn't tempt us if it tried
'Cause the afternoon's already come and gone
And I said hooooo, oooooo, oooooo, oooooo
hooooo, oooooo, oooooo, oooooo
hooooo, oooooo, oooooo, oooooo
to you?
Surprise, surprise
Couldn't find it in your eyes
But I'm sure it's written all over my face
Surprise, surprise
Never something I could hide
When I see we made it through another day
And I say hooooo, oooooo, oooooo, oooooo
hooooo, oooooo, oooooo, oooooo
hooooo, oooooo, oooooo, oooooo
to you?
Thursday, May 24, 2007
"Faça-se Luz!"
"Deus".
...«" A inteligência gera Deus."»
Wednesday, May 23, 2007
Jean Paul Sartre
Tuesday, May 22, 2007
Convivência com Crianças "Diferentes"
Monday, May 21, 2007
Vida e Obra de Fernando Pessoa
Fernando Pessoa nasceu a 13 de Junho de 1888 e morreu a 30 de Novembro de 1935, com 47 anos.
Apenas com 6 anos de idade surge a morte do pai e um ano depois a morte do irmão.
Esteve em Durban, África do Sul, onde encontra refúgio no seu isolamento, na sua imaginação e atracção pela ficção, lendo Shakespeare, Milton, Byron, Poe, Shelley, Tennyson, entre outros.
Recebe assim, com 10 anos uma Educação Inglesa.
Quando regressa a Portugal com 17 anos de idade, nunca esquece a infância feliz na companhia do pai.
Com Mário de Sá Carneiro, Almada Negreiros e Santa-Rita Pintor, o poeta ficará sempre associado às novas correntes literárias Modernistas, que se tornam visíveis na criação da revista "Orpheu".
O isolamento e a solidão de Fernando Pessoa parecem ter marcado a maior parte da sua vida. Os heterónimos são facetas curiosas do poeta, resultantes da desmultiplicação de um pensamento e de uma poética complexa e original. O Poeta encontra, através do desdobramento do seu Eu, uma forma de percepcionar e expressar a multiplicidade do Universo em diferentes perspectivas, cada qual mediante as diferentes individualidades por ele criadas.
Sunday, May 20, 2007
Fernando Pessoa
Friday, May 18, 2007
Sentimento...
Sinto perplexidade e espanto quando me assolam pensamentos que advêm de seres infelizes, descrentes de uma felicidade que tarda a chegar, não sei por que razão.
Nem que seja por instantes. Presentes. Pausadamente respirados. Ou sôfregos. Emotivos. Ou frios. Doces. Ou distantes. Ternos. Ou sem ternura. Alegres. Ou tristes.
Mas, intensamente vividos. Plenamente! Repletos de autenticidade. Verdadeiros. Sentidos. Únicos.
A Felicidade também pode ser sofrida. Angustiada porque não surge camuflada, escondida. É real ou sonhada em sonhos bons.
A Felicidade não tem preço! Não se regateia em qualquer hipermercado da moda. Nem se disputa num leilão de despacho desesperado de coisas inúteis. Nem se publicita em anúncios arranjados de canais televisivos, a horas de maior audiência.
A Pérola preciosa que é a Felicidade quando surge e nos abarca com encanto e magia, não se consegue descrever. Está assente num cantinho precioso de nós!
É intransmissível! É nossa! Faz parte do que nós somos!
Basta um só gesto. Basta um só sorriso! Um só acto. Um semblante emanando simpatia. Muita simpatia!
Porque não havemos de ser simpáticos para com todos?
Porque não haveremos de transmitir atitudes agradáveis na empatia com as pessoas, sem pensar na retribuição? Não se preocupem! Verão que é imediata. Mais imediata que um computador preciso, rápido e infalível a pesquisar informação.
É como a visão bela de um crepúsculo ofuscando-nos de deslumbre e encanto, inesquecíveis para sempre da memória pelo imenso bem-estar provocado.
Ou como o choro de um recém-nascido que dá início à sua vida sem o saber, desconhecendo o seu eu, a sua presença, por ser pura e majestosa no seu olhar com que brilha e saúda a vida, no seu modo peculiar assustado que se compreende. Intensamente! Surgiu sem equívocos! Foi feito de felicidade. Foi feito de indiscutível felicidade!
E, o seu choro, faz chorar!
Chorar de felicidade!
A pérola preciosa da vida e da felicidade surge connosco. Conquista-se com ardor. Todos os dias! Só que temos de entregar à vida o melhor que possuímos cá dentro. Mesmo que entreguemos o vazio e o nada! A Felicidade também existe neles.
A ânsia da vida. De viver existido é demasiado marcante para que existam dúvidas.
Eu não tenho dúvidas! Amo e sinto o palpitar da vida. Flúi em mim, agradavelmente. Com sentimento.
By Poliedro, Janeiro de 2007
Thursday, May 17, 2007
Visão do Ser. Visão do Mundo.
"Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive."
Wednesday, May 16, 2007
Será que serei mesmo um "Lunático"? Preocupo-me...
Só agora tive oportunidade de me sentar. Sentar, muito preocupado e cansado de mim.
São quase 22 horas.
A culpa é dos inúmeros afazeres. Nunca pensei ter tantos.
A noite sacode-me. Invade-me. Entra-me preguiçosamente, por tudo o que é o instante. Por tudo o que me pode constatar.
Sinto-lhe um abraço amigo. Sincero.
Está preocupada comigo e eu também.
Ao cair do pano do "palco" do dia que decorreu, perpassa-me um vazio.
Não sucedeu nada que me provocasse bem-estar. Agora sim, estou comigo. No recanto de mim e dos meus.
Estou tão bem! Tão bem! Bem demais. Mesmo que me chamassem nomes, daqueles que não se chamam a ninguém neste Mundo, não me importaria. Eu, que sou sensível. Muito sensível. Inoportunamente sensível. Acreditem em mim. Não é imperativo somente por favor, acreditem! É verdade!
Olho, feliz. Olho, encantado. Tudo! Até de estar a escrever, sinto-me maravilhado!
Contudo, foi um dia para esquecer.
Chamaram-me depreciativamente de "aparentar-me a um lunático". Olhe, se calhar sou. Nunca reparei, nunca agredi ninguém, nunca magoei, nem chamei esses nomes, mas se calhar sou.
Se calhar sou capaz de ser. O colega deve ter razão. Mas, fiquei a pensar nisto. Preocupado.
Não por isto, mas porque tenho o orgulho dos meus filhos e da minha doce esposa.
De certeza, o colega não se apercebeu. Por isso e, apesar de o eu o ser, fique descansado. Não ligue. Eu não levo a mal. Desculpo-o. Completamente.
Só fiquei preocupado. Ao menos tenho esse direito. Ele nunca lerá isto, por isso, ele pode ficar descansado.
É que "fugi" de uma reunião já terminada e, vim a correr arrumar a minha cozinha, dar um Beijo Enorme aos meus, consolidar ideias e pensamentos e concluir que "aparento-me com um lunático".
Fiquei preocupado! Só isso.
Não contava com isso.
É, que apesar de andar nas "nuvens", amo as pessoas e, amo a vida. Entende?
Esforce um pouco o pensamento. Aclare as ideias. E, pense um pouco nos outros.
Fiquei preocupado. Muito preocupado. Comigo, Consigo. Com os outros.
E, pricipalmente, com os meus e com a vida que amo e amarei.
Mesmo "nas nuvens!"
Poliedro num Dia: "Assim assim". Maio.2007
Monday, May 14, 2007
Percorro-me no Imenso Firmamento de mim
Olhando, percorro o lugar. Percorro-me. Talvez, ao acaso!
Nada me pertence. Sou um Firmamento que me percorro.
Percorro-me olhando, por amar a vida.
Adoro a magia da vida.
Das pessoas. Dos seus encantos. Dos seus mistérios.
Percorro o Firmamento de mim, com convicção, embevecido pelas gentes que atravessam decididas os meus instantes presentes.
O bater das horas na máquina do tempo imparável.
Calcorreei o lugar que mora no sabor da brisa que passa em mim, que me sacode, com dúvidas por desvendar.
Imensas dúvidas. Inconstantes. Inexactas. Imprecisas! Vagabundas! À solta!
Completamente à solta, num espaço que não sei se entendo. Por ausência de entendimento!
Amo demasiado as pessoas. Os seus gestos. Os seus sentimentos. Os momentos que definem a sua ímpar beleza e, me conquistam, mesmo sem compreender.
A melodia terna e doce da vida atravessa-me de lado a lado por tudo o que sinto e olho.
E, tenho tanto a dizer. Que fica por dizer. Tenho tanto a explicar que fica por explicar.
A Vida! A Vida é-me preciosa. Não consigo defini-la por ser simples demais a sua definição.
Adoro-a, a Vida. Adoro-a, a sua existência, a existência em mim. Diz-me tudo. Tudo que não consigo exprimir ou explicar.
Fica assim! E, fica a viver comigo. No que, verdadeiramente, eu sou! Assim mesmo!
Percorro-me no Imenso Firmamento de mim.
Poliedro.Maio.2007
Sunday, May 13, 2007
Habito mesmo os meus sonhos!
Saturday, May 12, 2007
Os meus Afectos
Os meus Afectos
Hoje acordei de um sonho prolongado que parecia não ter fim.
Dormi, sonhando.
E, sonhei embalado por uma doce melodia muito bela.
O sonho, decididamente instalou-se. Desaguando no rio puro que construí!
Ao olhar tudo retratei uma existência.
A minha existência!
Será que me desconheço? Acredito e acreditarei sempre nos meus afectos. Dizem-me muito.
Quem me dera não acordar mais. Prolongar infinitamente o meu desacordar.
Vivo! Sinto! Penso! Amo!
A questão é saber orientar, o que está complementa desorientado. Tudo deveria estar no seu devido lugar. Como é o meu inconfundível desejo. Como posso ser assim?
Talvez, pelo amor que embalei constantemente em mim, com carinho e lucidez.
Possuo uma imensidão de afectos rodearem-me e não consigo discernir a complexidade dos meus afectos.
Os meus afectos são muito exigentes. É, por isso, que tenho a sensação do descontrole absoluto!
Que hei-de fazer, no meio de um Mundo que construí, passo a passo. Gesto a gesto. Ternura a ternura. Com imenso amor para amar.
Acredito, no sentir dos meus afectos. Nos intermináveis sonhos desabrotados com a meiguice e encanto deles. Sim! Acredito, plenamente!
Mesmo ao acordar vejo e revejo-os.
A melodia que me sopra, que sopra para mim são para eles.
Oh, pudessem os afectos falar...falar...falar. Diriam tanta coisa sem fim.
Sei o que me confunde. Mas, sou composto de afectos. Agitam-se! Persistem na poesia de mim.
"Embriagam-me" porque os sinto agitados. Distantes. Sem amparo. À deriva da agitação de mim.
Ah, pudesse eu compreendê-los, porque existem. Rodeiam-me. Fazem parte integrante do que sou.
Fazem parte do meu restrito Mundo. Inconfundíveis por serem meus.
E, a melodia de um som cantado na maravilha deles, consolida-os sem os entender.
Pudesse eu discernir melhor a sua eterna sonata e seria feliz! Eternamente Feliz!
Absorvo tudo o que me dão, o que me querem dar e fazer.
Amo, os meus afectos na meiguice de ser.
Amo-os!
Incontestavelmente! Por respeito e por persistirem em mim.
Falam-me e, a sua fala, encanta-me, delicia-me.
E, eu sinto por eles, pelos afectos, uma residência eterna.
Por que me amam!
E, eu amo-os!
Amarei sempre!
Não conseguiria habitar um Mundo sem a sua companhia ao meu lado.
Decididamente!
Eu sou os afectos e os afectos são eu!
Poliedro.Maio.2007.
Friday, May 11, 2007
A Guerra Declarada à Realidade
Criei desabituação à realidade.
Desabituei-me da realidade porque me confunde.
O sonho. O belo sonho tomou-me de assalto. Fez um golpe de "estado" sonhado. Perfeito por encantar. Perfeito por despojar a hegemonia que restava da realidade de mim.
A ferida da realidade que fere não existe mais. Irradiei-a, por completo, de mim.
Governem-me tudo o que quiserem que me governe, mas sinto-me estranho. Um estrangeiro de mim.
Que se passa comigo?
Não sei nada de mim. Também ligo pouco. Mas, assusta-me um pouquinho, confesso.
Não governo nada do que sinto. Não governo nada do que digo. Não governo nada do que penso.
O governo do sonho em que habito há muito, desgovernou-me, mas por completo.
Será que poderei dar asas ao meu sonho assim? Que sempre foi assim?
Vou perguntar-me. Inquirir-me. Se eu souber?
Infelizmente, não sei nada, Não percebo nada disto. Que se passa?
Sinceramente, não sei nada de nada. E, se soubesse estranhava. Talvez, guardasse só para mim.
Fico-me por aqui, mesmo assim. Gosto? Adoro!
Só sei que optei por sonhar.
Optei por vivê-lo, o sonho.
Amá-lo! O mais que puder. Não magoa.
O resto?
Não sei de nada, quanto ao resto. Resto, de quê? A realidade? Encaro-a de frente e movo-lhe uma luta. Constante.
Depois? Sinceramente, não sei! Não irá por certo reagir. O sonho acalenta-me força. É mais forte.
Só sei que me tenho no sonho.
Nada mais tenho. Tento agarrá-lo. É como uma corda de salvação num naufrágio real no mar alto revolto. Uma autêntica tempestade pensada.
E, sinto que não devia sentir o que sinto.
Mas, creio com acerto que sinto, não sei por quê?
Oh, Meu Deus! Ao menos compartilho-o com Ele. Posso?
E, compartilho com Ele o que sinto.
Se ao menos, eu o pudesse entender, por ser real? Belo?
Não alterou nada: Este sonho sonhado já existia numa vida inteira, mas agora tornou-se real.
Visível.
Nem posso acreditar no que sinto.
Num sonho real sentido! Será consentido?
Foi um enorme "golpe de estado" à realidade!
Poliedro.Maio.2007
Thursday, May 10, 2007
Não colecciono Amigos
Wednesday, May 09, 2007
O "Preço do Futuro"
Sempre que entrei naquela escola, nunca fiquei surpreendido.
Era tudo feito de crianças aos meus olhos.
Brincam! Aprendem e dão tudo o que têm para aprender. Vestem não para agradar, mas o que lhes dão para vestir.
São ternos à sua maneira. Puros! Com sentimentos transparentes que lhes vêm com sinceridade cá de dentro.
Também choram quando é preciso chorar. O seu riso e a sua alegria vivem-nos também.
Caminham com desembaraço e destreza carregados com pesadas mochilas que lhes parecem falar. São o veículo, o transporte, a bagagem, do conhecimento e do saber que elas contêm. E, eles reconhecem isso, embora os vergue um pouco. Mas, lá vão!
Será que vale a pena?
São de vários tamanhos. Uns pequenos, outros grandes. Uns são corpulentos, outros franzinos. Uns mais conversadores, outros mais introspectivos. Uns mais amados, outros sem amor. Uns mais arranjados, outros mais humildes. Mas, todos, compenetrados nos seus papéis.
E, lá vão! Todos!
Irmanados nos mesmos propósitos e intenções, que lhes ensinaram.
O dia começa para eles bem cedo.
Mal surge o raiar da madrugada, ei-los a caminho, repletos de hesitações por viverem um sonho inacabado que se prolongaria um pouco mais. Olhos piscos, mal despertos. Lavaram a cara ou esqueceram-se de a lavar sem culpa, desapontados e tristes por não haver água.
A responsabilidade de todos eles torna-se bem visível e perceptível. Chegam. Em grupo! Sozinhos! Acompanhados! Aturam conselhos atrás de conselhos. Aturam regras atrás de regras. Sorriem porque têm que sorrir. Acatam tudo porque têm que acatar. Sofrem, por vezes, também. Desesperam sem contestarem porque o preço do futuro é assim e tem que passar por ali! Por isso suportam tudo. Dão de si tudo o que têm para dar e não têm para dar.
São sinceros. Verdadeiros.
Sem maldade que se revele ascorosamente.
Vivem na ânsia de ser alguém.
A vida exigiu-lhes tudo. A uns, a atenção e o deleite.
A outros, uma vida sofrida e amarga. Padecida.
Assistem a tudo com a mesma cara de encantar, suja ou lavada. Compostos ou descompostos. Felizes ou infelizes. Sempre todos, lado a lado.
Entram na sala. O Educador quer, exige silêncio. Exige compostura. Ele é o dono da aula. O dono do saber, da eloquência.
Fala e ninguém ouve.
Quer escutar as moscas.
É o Presidente da República do saber e da aula!
Há que obedecer. Ninguém fala. Não é permitido falar.
Aos seus alunos apetece-lhes passar pelas brasas. Abrem a boca. Sussurram baixinho uns com os outros.
Não escuta. Não permite a participação.
A amizade e a compreensão por aquelas faces encantadoras não as vê.
Não consegue ver.
A Pedagogia do Amor é inexistente. A empatia na aprendizagem esqueceu-se dela não se sabe onde. A vocação esvaiu-se. Não existe.
Se, por qualquer razão vacilam são apontados com desordeiros, como criminosos. Quem dignar-se contrariar a sua autoridade vai para a rua. Será expulso da sala de aula por insubordinação e desinteresse. Por mau comportamento e uma atitude menos correcta.
Qualquer pretexto chega.
Olham uns para os outros indignados, mas não há nada a fazer.
Ele é quem detém o poder. É quem manda ali. E, não há nada a fazer! Infringiram não se sabe o quê, têm que ser duramente punidos.
Aceitam porque não têm outro remédio!
- É o preço do futuro. – Pensam, como lhes foi dito em casa. E, concordam, sem esboçar o mínimo gesto. Sem esboçar a mínima contestação. Sem terem a mínima ideia ou oportunidade para contestarem porque são crianças.
Não têm opinião. Ensinaram-lhes que deviam obedecer aos adultos. Obedecer aos grandes. Respeitar as suas decisões inflexíveis e intransigentes.
É raro terem o direito às suas explicações. Às suas justificações.
Vacilaram. E, é tudo! – É o custo do futuro! – Pensam, sem contestar. Sem serem ouvidos. Sem o direito às suas explicações. Aos seus motivos!
Razões válidas não faltariam, de certeza!
Mas vacilaram, quando não se pode vacilar. Transgrediram um pouco, somente! Não se pode! Um pouco que seja, não é permitido.
A escola foi feita assim e, assim, deve ser. Sempre foi!
As expectativas depositadas neles são enormes. Imensas!
Contam com orgulho os progenitores a quem os quer ouvir. Contam que o filho é promissor nos saberes da escola. Outros, menos esperançosos, contam que está a melhorar. – Já o ameacei que vai para o campo! – Exclama, anunciando entusiasmado com a ameaça proferida de descontentamento.
Fora escorreito nas palavras porque o campo não interessa a ninguém.
- Como se fosse pecado. Até Deus pode castigar. Um agricultor nunca fez mal a ninguém. Apenas sua e trabalha de sol a sol com ardor e honestidade! – Pensa o vizinho que ouviu e sempre enalteceu o seu árduo trabalho da terra, donde se tira tudo o que se pode para se sobreviver. Não compreende. E, eu não compreendo o descuido do relacionamento com as crianças!
É assim! Quando é que os nossos alunos podem respirar livremente e em paz?
A Pedagogia do Amor está aí. Disponível. Pronta a ser utilizada nas crianças que educamos terna e afectuosamente. Só através da dedicação, compreensão e amizade, eles conseguirão entender-nos, respeitar-nos.
Só assim, conseguiremos marcar os nossos alunos e fazer deles Homens íntegros participativos e felizes mais tarde nas suas vidas.
A empatia, o carinho e a atenção para com eles pode bem suprimir o custo do futuro!
Ainda bem que penso que a maioria dos Educadores as tem e revela. Para sua tranquilidade e tranquilidade das crianças. A minha intenção sei bem qual é. Eles também sabem, de certeza. Vamos deixar a mente das crianças intocável. Vamos apelar a que as deixem viver no seu estado mais puro de encanto e alegria porque elas são puras e encantadoras! Sempre foram puras e encantadoras!
Temos que terminar de vez, com o custo do futuro das nossas amadas crianças que merecem tudo e tudo aceitam sem protestar.
Tudo, mesmo!
É só darmos-lhes o nosso melhor.
O melhor que temos em nós próprios.
Eles aceitá-lo-ão, prontamente!
By Poliedro, Novembro de 2006
Monday, May 07, 2007
A Minha sempre Eterna Irmã
A Minha sempre Eterna Irmã
A minha irmã era de uma ternura e pureza deslumbrantes.
Chamava-se Paula Cristina, mas todos nós lhe chamávamos a nossa Menina.
A sua idade distanciava muito da nossa, de mim e do meu irmão, daí este tratamento carinhoso e emocionalmente elucidativo e bem sugestivo do que sentíamos por ela.
Parece que ainda a vejo no berço, aquela encomendinha intocável, frágil como era nesta sua primeira aparição ao mundo, mas com uns olhos muito belos e cintilantes faiscando de curiosidade e percepcionando tudo à sua volta, com uma lucidez e uma presença surpreendentes.
Vivos, intensamente vivos e reluzentes eram aqueles olhos.
Era assim que nós a víamos e era assim que eu a via. A nossa Menina!
O seu nascimento mudara totalmente a nossa existência. A existência de todos nós.
Fora a surpresa. Fôramos preparados, mas mesmo assim fora tudo inesperado, demasiado inesperado! Fora um acontecimento único, verdadeiro, intransmissível!
Só nosso.
Mais tarde a minha irmã tornou-se para mim, mais que uma irmã, mas uma companheira e uma dedicada amiga sempre ao meu lado e que se preocupava comigo e com o meu bem-estar.
Este solidário sentimento também o sentia inequivocamente por ela, independentemente dos seus gestos, das suas atitudes e das suas convicções.
Compreendia-a e ela parecia compreender-me.
Para mim nunca passou dos quinze anos e hoje uma adulta, sinto que tem os mesmos quinze anos.
Nunca a vi cavalgar no tempo, envelhecer, pois, tem a candura e a presença de quinze anos, nem mais nem menos.
Apesar de ter crescido e ter-se tornado uma mulher, entre a amargura e a felicidade da vida, ela é a nossa Menina, a minha Menina, a Menina de todos nós!
Relembro a sua infância e a minha infância incontornáveis no tempo, repletas de amor fraternal à luz das transparentes brincadeiras a que nos entregávamos e assumíamos com um porte e uma seriedade infantis.
Recordo um boneco que era dela.
Um boneco que ela amava, idolatrava e se tornara imprescindível junto de si e para onde quer que fosse.
Recordo o nome que ela lhe pusera. Chamava-se Joni.
Ele fazia parte dos seus sonhos, dos seus projectos, dos seus sentimentos e dos seus constantes pensamentos.
O Joni entrara na sua vida, mas entrara com um amor intenso, inseparável. O Joni tornara-se um filho, um anjo que nascera para viver sempre com ela, em todos os seus momentos.
Amava-o.
Embalava-o quando tinha sono. Alimentava-o quando tinha fome. Importava-se com ele quando era preciso! Era tudo para ela!
Nunca me intrigou a presença deste boneco na vida dela.
Simplesmente pensei que deveria merecer toda a sua atenção e que deveria ser bom pela dedicação que ela lhe prestava.
Passava horas e horas a fio adorando e mimando o seu protegido, direi mais, o seu filho, o filho a quem todas as mães dedicam atenção e carinho, procurando salvaguardá-lo de todos os perigos.
Ainda hoje me parece vê-la ostentando o seu valor precioso, a sua dádiva celestial, o seu imenso tesouro.
E eu compreendia-a e encarava-o com consideração e respeito.
Penso que só ela o sentia verdadeiramente como seu, só o sentia para si, sem admitir interferências de ninguém. Aproximava-se das pessoas, mas encostava-o ternamente contra o seu franzino peito numa atitude de posse total. Afinal ele era dela, só dela e nada mais interessava.
Afinal, a magia do amor estava neles os dois, intrinsecamente envolvente, de forma seriamente comprometedora e como só eles sabiam, secretamente, sussurrando segredos entre si, confidências importantes que eram só suas.
Não me surpreendia que o Joni fosse careca, fosse zarolho, fosse maneta ou fosse perneta. Surpreendia-me isso sim, o facto de todos se preocuparem.
O Joni, o amor da minha irmã, era tudo isto e ela amava-o, amava-o com toda a ternura e os outros, a opinião dos outros não lhe interessava.
Ele era dela! Só dela!
Só isso interessava, fosse ele como fosse!
Se calhar amava-o por ser assim.
Isso nunca ninguém o soube, mas penso que ela também não o diria a ninguém! Entrara na sua vida e era parte integrante dela. Isso chegava! Chegava para a tornar feliz! Imensamente feliz!
Aconteceu um dia.
Falaram-lhe de uma pequena cirurgia num hospital famoso de bonecas em Lisboa.
Minha irmã não disse que sim, nem que não.
O Joni melhoraria, ele que não estava doente, mas se era para o bem dele havia que fazer tudo e isso era o mais importante.
Levou-se o Joni para Lisboa para fazer uma espécie de triagem, ver as possibilidades de sucesso da operação.
Marcou-se a data e os médicos combinaram o que se iria efectuar no bloco operatório.
Minha doce irmã concordou com tudo. Não fez objecções a nada. Ela queria o melhor para ele.
Combinaram-se detalhes e marcou-se a hora.
O Joni foi operado.
A intervenção correu mal, ele não resistiu e acabou por sucumbir.
Nada havia a fazer. Minha irmã não chorou uma lágrima, mas sentiu um aperto interior que era só dela, do seu íntimo mais profundo.
Tudo tem o seu fim, mas aquele marcou um capítulo importante na sua vida infantil.
A partir daí recusou todos os bonecos.
Lindos! Esplendorosos! Bonitos! Normais!
Cresci e ainda agora relembro o seu amado Joni num misto de ternura, carinho, mas também de mistério.
Um mistério que permanece e me faz sorrir. Afinal, algo perdurou em mim: a magia do seu encanto, o encanto da minha irmã e dos seus belos pensamentos e sentimentos em relação a tudo isto.
Em relação à vida e à morte.
Em relação aos afectos e ao encanto da existência, não só nos momentos bons, mas principalmente nos maus momentos.
A amizade e a mais envolvente persistência, que permanece nela e em mim, na sofrida disputa perante a vida, com Joni ou sem Joni.
Mas, no fundo com um valor e importância afectiva desmedida!
Pena, Janeiro de 2005
Sunday, May 06, 2007
Gosto de Vaguear por mim
Sempre me vi e revi entregue à minha melancolia existencial e, assumidamente, à suposta incompreensão e parasitismo do que aparentemente sou.
Nunca me olhei com ambições, próprias do ser humano comum, mas com ideais e valores a ele inerentes que defendo convicta e empenhadamente.
Nunca fui do género de existir para agradar. Não! Não agrado a toda a gente, só para agradar e ficar feliz comigo próprio e com eles.
O carácter e a tranquilidade do meu interior é só comigo e guardo-o como um tesouro e uma relíquia muito valiosa desde pequeno.
Sou sensível ao que me rodeia, apesar de não pertencer a ninguém em particular.
A Beleza e a Felicidade não as compro, vivo-as à minha maneira, sem intromissões de quem quer que seja.
Definem-me como uma pessoa peculiar, que penso ser errado e incorrecto aos seus olhos, apesar de me preocupar à minha maneira, com o bem-estar e a felicidade dos outros com sinceridade absoluta, verdadeira.
Sou normal como a vulgaridade das pessoas!
Enfim, sou pouco sociável, mas solidário e, tentando compreender a forma natural das pessoas, das coisas e do Mundo!
Sei que só se vive de uma vez só, mas essa vida, será como a vejo, como a sinto, como a penso e como me emociona.
Não a desperdiço, podem crer!
Tudo ganha vida à minha volta quando descortino e percepciono atentamente o silêncio e a sua magia. A sala! Os móveis! A luz! As paredes! Os minúsculos insectos!
Entranham-se em mim e fazem-me sobreviver, na pacatez dos meus intensos sonhos que se instalam, sem avisarem ou pedirem licença!
Quando escrevo ou reflicto, as palavras bailam-me com emoção, pela forma exacta e excessivamente séria como saem do meu pensamento.
Os textos e as ideias acontecem naturalmente, expressando o que vejo e revejo, incessante e nitidamente.
Assolam-me, como é natural, momentos felizes e belos, porque os tenho escondido numa caixinha bem secreta, guardada dentro de mim!
Bem guardados, porque vertem lágrimas sentidas de felicidade e encanto quando surgem. Pura ternura que coabita comigo!
Esvaem-se num êxtase único de segredo pela sensação agradável de me pertencerem e darem sentido à minha pouco preenchida vida.
São sonhos acordados, vigilantes, protectores!
São lágrimas expressivas, plenas, intransmissíveis!
A vida é um ciclo perfeito de emoções.
Há o nascimento. Há a vida e, depois, o seu término.
Nesse percurso há de tudo e, a tudo temos de nos agarrar, com garra e coragem, quase de um poderoso leão.
É assim! Tem que ser assim!
Talvez, exista Ele a proteger-nos, a vigiar-nos, ao nosso lado pronto a intervir.
Será que Lhe podemos entregar a vida?
Para muitos, a verdade é essa, inequívoca, sentida, única!
Sinceramente, eu não sei!
Como poderia eu saber?
Existo somente! Tento viver unicamente!
Com momentos belos e felizes, que tenho e acredito.
Plenamente! Mas, acreditem.
Pena, Setembro de 2003
Saturday, May 05, 2007
Diário de um Professor II
11 de Janeiro do ano de 2007
Recordando...
Àquela hora, a sala de Professores estava quase vazia.
Eu cumpria o meu horário de substituir algum docente faltoso, por força da sua vida, por vezes difícil e complicada que exige que estejamos presentes em todos os seus instantes, prontos a acarinhar e intervir numa família que é a nossa, que nos ama e nos espera ansiosamente, para tomarmos conta dela com toda a dedicação e atenção.
Quando alguma coisa não está bem com ela, surge a falta e a penalização pela nossa ausência.
Aqui e ali, reparava nas conversas. Escutava sem participar, remetido a um silêncio atento, condescendente e, penso, que simpático.
- Quanto pagas ao banco pela prestação da tua casa? – Ouvia sem me imiscuir no diálogo.
- O teu filho melhorou? - Escutei.
- Aquele aluno preocupa-me...
Falavam com seriedade sobre assuntos que deveriam confidenciar só para si.
Fechei os olhos. Fechei os ouvidos. Girei a chave do pensamento que possuo escondida e ignorada de todo o Mundo, porque é só minha, e pensei.. Pensei, alheado deles, que as suas preocupações são e serão sempre as minhas preocupações. Pensei que habitavam um Planeta igualzinho ao meu Planeta.
Senti passar por mim uma emoção e um desejo de fugir, largar tudo o que ali tento fazer e sentir o calor e a chama de compreensão e do amor da minha família. Jamais a trocaria ou venderia pelo muito que lhes quero! Senti o seu abraço e a ternura que lhes corre no sangue e a entrega aos valores e princípios que os orienta em tudo o que fazem e desejam de bom. Com um coração enorme nas mãos.
Jurei amá-la! Com convicção. Um amor convicto de estima e consideração!
Nisto, ouvi um rumor de agitação, naquela imensa pacatez de agradável sobriedade.
Vários Professores entravam, ruidosamente. Gargalhavam entre si, em animada cavaqueira.
Apurei todos os meus sentidos com esforço.
Falavam do tempo. Como se o tempo tivesse importância. Irrita-me falar do tempo na escola, quando ela é dos alunos, sabem?
Faz-me pensar que falar do tempo surge, quando não há mais motivos de diálogo, de conversa. Assim, como me irrita criticar quem quer que seja sem a sua presença. Talvez, eu seja complicado, mas não me falem do tempo ali, nem maltratem quem não tem hipóteses de explicar-se, por estar ausente. Por favor! Não façam isso. Falem de vós próprios e dos alunos.
Torna-se mais agradável e saudável.
Não quis ouvir mais e fui-me embora. Saí. Aquilo não era para mim.
Restava-me ainda um cigarro no maço para fumar e foi o que fui fazer.
Tirei umas fumaças para descansar o espírito, longe de olhares desaprovadores e de recriminação.
Depois, fui ao encontro das silhuetas vivas e merecedoras de toda a minha atenção, que são indiscutivelmente, os alunos. Ao menos estes, raramente falam do tempo e, quando o fazem, é estimulante e interessante ouvir.
Desculpem, eu sou assim! Muito complicado!
Quando soou a campainha da aula final, sobressaltei-me de alegria.
Cumprira-se mais um acto de amor com os alunos.
Agora, ia ter com os meus!
Descansar...
Diário de um Professor, 11 de Janeiro do Ano de 2007
Recordando...
By Poliedro num dia agitadíssimo.
Friday, May 04, 2007
Um Diário de um Professor
Não sinto nada!
Pela janela do espaço que ocupo entra uma luz difusa amarelada, que o enche. Conquista. Faz-me companhia!
Aconchego-me na tosca cadeira que me ampara. Ampara-me quando decido que deve exercitar a sua função de amparo. De aconchego. Em momentos eternos aprazíveis.
Onde se encontrava justificada aquela felicidade?
Se calhar eram o silêncio e a pacatez!
Não entendi. Também não era para perceber.
Que alegria sentiriam naquele espaço, sem o mais importante? - interroguei-me a mim.
Fiz o que tinha a fazer e depois, fugi. Apressadamente.
Sem elas, a minha presença era dispensável. Decididamente dispensável.
Havia-me esquecido. Havia perdido.
Havia esquecido e perdido o pensamento das férias.
Não contava.
Não compreendi a traição da minha fiel memória.
E, eu que fui lá só na ânsia de as ver.
Havia perdido o pensamento em pensamentos vagabundos das muitas companhias, que eram as crianças ali.
Por certo, teria o pensamento andado deambulando ao acaso da brisa inconstante e incessante sem amparos. Desamparadamente!
Havia - me traído o pensamento também. O traidor!
A memória e o pensamento. Dois traidores! Andaram sonhando fora de mim.
Não contava. Não contava com esta dupla traição. Nunca sucedera.
Foram infiéis, mas perdou-lhes. Lá foram alumiar alguém, com a luz do seu imenso brilho, tornado deslumbrante e irresponsável.
Tive ainda um momento de sobriedade, para olhar para trás.
Não veio ninguém atrás de mim, felizmente.
Quando cheguei a casa senti um alívio.
Estavam os meus dois filhos! E, isso, é bom. Bom demais.
Sosseguei-me. Sosseguei a vida. Sosseguei o pensamento.
Depois?
Senti uma felicidade enorme. Reconfortante.
Afinal, aqui, podia manter bem vivas a chama de vida e o desejo de pensar.
Senti-me, então, Bem! Senti-me Muito bem!
Pena, Dezembro de 2006
Wednesday, May 02, 2007
"O Pensamento Agrilhoado"
Hoje, ouvi na rádio que se comemorava: "O Dia Mundial da Liberdade de Imprensa".
"Slaves"(escravos) ou "enslaved people"(Pessoas escravizadas) nunca entraram no dicionário do meu pensamento ou no dicionário das poucas palavras sensatas que traduzem algo de muito importante que sempre direccionaram a minha sobriedade e o meu carácter.
Um dia escrevi um texto, só para quem gosta de ler, sentindo-me um pouco arrepiado, pela minha descrição do que entendo por um pensamento agrilhoado, prisioneiro de si próprio.
Só de pensar nisso sinto-me muito cabisbaixo e, mesmo, triste, desgostoso.
Parecia que o mar belo e límpido que se espraia pelo infinito acabasse mesmo ali!
A Humanidade e todas as pessoas do nosso Planeta, nascem livres e, livres, devem viver e permanecer até um dia, em que alguém nos vem buscar para conversarmos com Deus. As "prisões" mais atrozes situam-se aí, no pensamento, quando não há força para inovar, respeitar, existir, viver, amar.
O "big-bang" aconteceu para criar pessoas felizes e, se em tempos, houve "slaves" ou "enslaved People" é muito lamentável. Horrível mesmo.
O que pretendo dizer é que, em todas as sociedades existem pessoas oprimidas, fruto de guerras e ódios incompatíveis com a minha forma de encarar a vida, a experiência admirável e notável que constituem "estar cá".
O deslumbre. A magia. O encanto. Estarei sempre ao pé das minorias oprimidas para auxiliá-los no que puder: A LIBERDADE TOTAL.
É que sabem, para mim, a vida é uma poesia livre, terna, suave, doce e bela, acreditem ou não!Nunca deixarei de sonhar a vida.
A vida em total e completa liberdade!
A minha vida!
A vida de todos em geral!
O pensamento e as ideias não podem apresentar-se agrilhoados. Nunca!
A vida livre e o seu pensamento têm que ser algo de magnífico. Extraordinário!
Livre!
Poliedro.Maio.2007