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Campanha do Agasalho 2009

Monday, February 27, 2017

Pensando. Só pensando.

Talvez, porque o sonho me preenche. O meu exclusivo Eu.
Sempre escreveu. Sempre foi sincero. Sempre respeitou.
Nunca o entenderia de outra maneira.
Oxalá não o pudesse escrever. Nunca!
Quanta realidade coabita sem mim. Se pudesse ser irreal?

António Pena Gil (PENA)

Saturday, February 25, 2017


Carta a Deus sobre o meu querido Pai enfermo:

Eu sei, Deusinho. Que já sabes? Cresceste, tens em vista a bondade das pessoas. Sim! Os mais pequeninos estão bem. Olha, adorável Deus, não Te esqueceste de ninguém? O Mundo familiar da Humanidade lá vai indo sobre a Tua bonomia, batuta de sonho e gigantesco sentir afável, doce e a Tua preocupação neles.
Sim! Já fizeste muito! Mas, e o meu lindo Pai, Deusinho, não Te esqueces-te dele pois não?
Oh, extraordinário Deus. Eu já previa “isto”? Porquê? Eu sei que não Te podes lembrar de todas as pessoas enfermas? Oh, Amigo maravilhoso Deusinho, está bem, é a seguir, eu sei? Gosto muito de Ti, mesmo assim, esquecido ou não? Tenho as minhas costas “num oito” bem como os braços, Sabes? Será a seguir, de certeza, Bom Deus. És de fascínio, Sabes? Esperarei sempre, todos os dias e horas do dia e da noite, por Ti. Comandas o meu sentir e amor por ele, sabes?
Se não puderes ir? Se não tiveres tempo, meu Sublime/Deus eu entendo, mas passarei todo o tempo de espera a chorar, porque está mal. Muito mal. Oh, Deusinho, podes abdicar, por uma vez, um “hamburger” ou uma “Nuvem Doce”, ou não, deslumbrante Deus que gosto tanto? Vais lá? Adoro-Te, meu Deus de encanto e ternura fabulosa. Verás que Farás muito. Só com a Tua presença majestosa e soberba de encanto e magia.
Esta Carta já vai longa, mas esperarei sempre por Ti e pela Tua capacidade de fascinar e maravilhar em atos admiráveis e fabulosos com que Agracia tudo e todos. Obrigado, Deusinho. Ninguém, sabe desta Carta, desculpa, a minha ousadia. Sei que O poderás fazer e, por isso, aguardarei noites e dias por Ti.
Sim! Mesmo com as costas e os meus braços “num oito”! Podes ter a certeza. Sim! Absoluta, podes Acreditar. Sim! É a sério, meu Deus?
Bem-haja!
A esperança ainda não se esmoreceu por ele.  Pela vida dele.

António Pena Gil 

Friday, February 24, 2017




Quando sinto um calafrio espinha abaixo
Olho demoradamente o Mundo.
Tento explicá-lo.
Tento compreendê-lo.
Hoje, sonhei demoradamente com o Mundo.

António Pena Gil (PENA)

Thursday, February 23, 2017



Albergo em mim um humanismo profundo que me justifica, Acreditem?



Só de pensar nele assusto-me. Pela imensa dimensão pessoal e social. Pela responsabilidade séria e autêntica. Não é nada fácil de lidar com Deus por perto.. Está sempre presente em mim. Para todo o Lado para onde vou.



Exercito-o para que não se desapegue de mim a todo o instante. É fiel. Uma companhia agradável. Que se deseja.

Sussurra-me coisas que necessito para o meu bem-estar e tranquilidade. Dos outros também, não é só de mim. Já não conseguiria deixar fugir. Deixar “escapar” este humanismo.





Comporta deliciosos e sensíveis Seres Humanos/Pessoas de bem.


Sim! Controla-me os actos. As atitudes. Os gestos.



A falta de subtileza para o que quer que faça.


Observo-o. Observo-o quando sonho. Rio. Choro. Estou alegre. Triste.



Quando trabalho! Sim! Quando trabalho ajeita-se fantástica, preciosa e extraordinariamente à minha profissão. Ao que faço ou projecto fazer. Auxilia-me na magia formativa dos mais pequenos com ternura, encanto e pureza a pensar neles e nelas! É uma relíquia preciosa que me suscita alegria.



Do sentimento e do pensamento quando o sinto.


Penso que já o descobriram. Ele, o Humanismo, contou-lhes!


Tinha de dizer-lhes, fiel, a ele. Fiel a à vida. Fiel ao mundo. Talvez, também fiel a mim. Fiel ao que sou. Talvez por exaustão. Pela difícil “missão” que lhe destinei encetar com amor e dedicação. Sim! Imensas!



Talvez, pela “morada” exausta, cansada, em que “habita”.



Um “lugar” difícil de compreender. Comporta utopias imensas de ternura e beleza. De responsabilidade e importância.


Não saí deles e do que penso ser, com facilidade. É como uma sombra constante com que já aprendi a viver no sonho apetecido.



No sonho que “construo” meigamente com as pálpebras apegadas às letras, às palavras que me preenchem de felicidade e contentamento.



Até no vazio de mim o pressinto e à sua companhia deliciosa.



Creio, que o Humanismo está justificado. Existe. Sobreexiste. Ama-se.



Penso ser um Humanista convicto. Assumido. Pleno.



“Sou-o. Sinto-o. “Mora” em mim.



Está bem assim?



Contem comigo.



Sim! De forma constante! Permanente.



“Habito” um Humanismo de sonho, acreditem? Por bem para comigo e por bem para com os outros.



Acreditem, POR FAVOR?



Ele existe. É real.



Pena


Estimado Diário:

Como tu me poderias ajudar?
Adoro um “Abracinho” carregado de afeto e ternura. Quem não gosta, estimados amigos?
Vivo num Planeta confuso. Incompreensível. A sociedade “veste-se” de desencanto. Ausência. Degastada. Angustiante.

O Senhor Gonçalves continua “entrincheirado” em si e falando negativamente de toda a gente. Também estou incluído neste rol de receio.

Pavor. Medo de viver.

O Senhor Gonçalves quando fala é para “destruir”. Diz, constantemente, que não sei nada de nada. Não presto. Não aprendo com ele.

Acrescenta que ele é que devia ser Professor. Que apesar de ninguém ouvir as minhas palavras. Gosto dele. Gosto de mim, sou feliz. A minha sensação de viver faz-me alegre e feliz. O Senhor Gonçalves não devia dizer o que diz. Dizer algo de quem lhe deu a mão em tempos nada bons e sofredores.
E, ele não se lembra. Ele que devia agradecer. Nada de nada, como eu, nas suas palavras.

Já nada me importa. Nada fez sentido. Nada me “abraça” com carinho e ternura.
Se calhar tem razão. Quem está para me ouvir? Sou “Lamechas” e, isso, preocupa todos.
Todos, sim?
Enfim, meu Deus…
Até sempre, lindo Diário. Até amanhã.

António Pena Gil