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Saturday, November 21, 2015

Carta a Deus, perante o Inferno de Paris!


Costumo escrever sobre os meus alunos, agora Tu?
Oh, meu Deus, O que fostes permitir?
Enganaste-te de certeza, mas ao menos Estavas lá.
Oh, Deus que foste fazer? Apesar de constatares aquilo muito mau, muito feio, muito triste, acredito em Ti.

Sempre Me destes notícias de mim.
Sabes, ainda gosto de Ti. Gostarei sempre, mas que deixaste acontecer?
Cresceste. Tornaste-te um adulto. Um “grande” que foi educado pelas tuas boas intenções e decisões.
Tu, sabes o que os “grandes” fazem?

Oh, Deus, como é possível? Explica-me as Tuas asneiras? Estás doente sem fala, não é?
Não se faz isto! Mesmo Adulto sinto e eles sentem que gostam de nós com amor. Acreditavam em Ti.
Reza, amigo Deus. Em todas as línguas do mundo, sim?
A tua força é imensa. Poderosa. Majestosa. Então que lhes fizeste, oh, Deus? Mesmo um menino pequenino quer saber, perdeu a mãe, sabes! Como outras p3erderam os filhos. E, agora, Deus?
É preferível Seres pequenino. Aí podes tropeçar, rasgar as calças, seres tu próprio. Fazer disparates.
Olha, podemos os dois fazê-lo, se Tu quiseres. As asneiras, sim?
Tu, que compras para eles guloseimas em segredo. E, Tu comes também.
Sim, sei porque me fizeram um sinal, devias saber fazê-los sem disparates.

Sei que És bom. Sê pequenino. Asseguro-te que os guardarás no Teu coração.
Os que se “foram” não mereciam. Oh, Deus, Tu não os protegeste, porquê?
Tens muito que fazer, meu Deus?
Oh, Deus, aqueles que “foram” guarda-os no teu coração, sim, Deus?
Porquê “aquilo”? Deus estava por perto, mas não pode, não conseguiu entender. Devia estar atento. Eles iriam desistir, se Tu os visses.
Desculpa. Vou rezar contigo, está bem, meu Deus?

Sim! Rezar pelos que “partiram”. Eles merecem-no.
O que de “tanto” Podias fazer por eles, desculpa, meu Deus.
Não te esqueces-te, mas a tua distracção, o teu afago, todos gostam: grandes e pequenos, sabias?
Acreditam em Ti, pequeninos e grandes, sabes meu Deus?
Sei bem que o bem estava perto de Ti e nada fizeste?

A distracção não é argumento, sabes, maravilhoso Deus.
Sim! Está bem, aconteceu, mas, Deus, não podiam ter acontecido? Percebes?
Oxalá, não se repitam. É que depois, Deus, enfureceu-se, sabes?
E, depois, tudo treme e balança. Faz que Tu mereças a Tua eterna protecção a quem confiam as suas vidas crentes, sabes, Deus?

E, Tu falhaste. Distraíste-Te, não foi, oh, meu Deus?
Vamos rezar muito. Mesmo distraído gosto muito de Ti.
Todos gostam, não Te preocupes, sim, meu Deus.
A distracção não voltará a acontecer, está bem, meu Deus.


Carta a Deus pelos atentados em Paris