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Campanha do Agasalho 2009

Saturday, March 26, 2011

Às Vezes Tenho Receio Da Vida. Da Minha Vida!


As flores. A harmonia. A pacatez. O silêncio, fazem-me sentir e pensar. Numa tranquilidade de encanto e pureza. Que faz a “triagem” do meu Ser.

Tenho a certeza que “Habito” um Universo. Um Firmamento feito de preciosas e fantásticas pessoas perfeitas. São como estrelas cintilantes. Majestosas. Resplandecentes de brio e intensidade extraordinária. De uma sensibilidade marcante. Constantemente doce. Muito terna.

Tenho um receio imenso da vida. Da minha vida. Dos afectos que me transmitem. Sentidos. Presentes. Adoráveis e magnificentes. Que desmaiam no que sou num choro sentido de gratidão sincera.
Ajo sempre com o coração “entalado” no seu lugar preciso de apreço. Em que “construo” e me preocupo em executar poesias singelas, sem ser um poeta a sério. Que brotam do meu sentir com esforço. Esconderei sempre os meus versos em mim. De encontro ao meu peito. São meus. 

Deliciosamente meus. Se os divulgasse rir-se-iam deles. Sei disso. Tenho um receio imenso da vida. Do que possam apurar. Do que possam desvendar. De entender que a poesia que faço não é poesia. Nunca serei um poeta, sabem?


Escondo-me. Escondo a poesia que sai do meu eu apressado. Oh, como ambicionava mostrar tudo o que possuo? Tudo, mesmo.
A poesia que “construo” dedico-ma. Não extrai o meu coração porque não pode? Direcciono-a ao meu esquecimento porque “entro” nela. Não sei sequer se vive de sobriedade. Bom-Senso. Se revela a minha Alma que vive a sonhar. Sonha, isso tenho a certeza. Sim? Absoluta.
Não sou um poeta. Sou somente um poeta de mim. Vive. Reage. É.
Às Vezes Tenho Receio Da Vida. Do choro poético da minha vida.
Creio que faço bem em a esconder. Sim! A poesia! A poesia que faço só para mim.
Adorava ter estudado a sua métrica. A sua sonoridade. Ter estudado o carinho e a ternura que emana dela e que não sei “confeccionar”.
“Disto” estou certo. Infelizmente exacto.
Às Vezes Tenho Receio Da Vida.
Da minha vida.
Nunca entregarei a ninguém a minha poesia.
A poesia mágica e desconhecida que faço para mim.

Pena
Sábado. Março. 2011-03-26
Amigos(as):
MUITO OBRIGADO pela vossa preciosa simpatia constante.
Oxalá, gostem.
Sempre a admirar-vos pela sensível visita que agradeço desde já.
Com afecto sincero por todos (as) que passam e não passam por aqui. Gosto imenso de vocês, sabiam?
                        Bem-Hajam, de gratidão sincera e sentida.

Tuesday, March 15, 2011

A Existência? Sim! Essa? Instalou-se há muito em mim.

A Existência? Sim! Essa? Instalou-se há muito em mim.

Quando me olho, olho o Planeta só meu.
Entro.
Num quadro belo. Puro. Doce. A sua pintura que irradia ternura.
É brilhante e convidativa. Perfeita na sua imensa imperfeição que a justifica e justifica o seu existir.
Pintura doce, como és tão adorável?
Jorra de si imensa beleza a jorros de prazer. Como uma sereia linda vinda dos confins do sonho.
Não, não é inalcançável. É bem real sonhado.
Do seu mais completo interior fantástico.
Sonhadora com encanto.
Aplaudida em uníssono. Pelo sonho. Pelo brio. Pelo carinho que emana dela.
Sinto, pressinto e observo gentes expectantes que entram nele.
No sonho deslumbrante. Profundo. Muito enternecedor.
Puro. Sensato. Íntimo. Deslumbrante.
Que emana fantasia magnífica. Sim! Por todos os sonhadores.
De todas as cores e raças. Sem distinção. Sem escolha possível.
Pessoas incríveis de génio que absorvem a sua “ guloseima” que petiscam.
Visíveis no sonho tornado invisível.
Nas suas cores sonhadoras. Venerados e que fazem vénias principescas. Merecidas. Justas.
Que embelezam os sonhos.
De encanto. De beleza. Que amam exaustivamente.
Os Mundos são Mundos. São preciosos. São Mundos somente. Mas, preenchem.
Percebo um pouco de Mundos. Só um pouquinho que chega.
Creio que as define, as pessoas, e me define a mim.
Decora. É mágico. Escondido e descoberto pelos mundos de sonho.
São muito valiosos, acreditem? Moram” em mim, alguns deles!
Não me perguntem, se há muito tempo?
Sei que não teria valor.
Nem interessaria.
Questionar porquê? Não vejo motivos válidos pelo que sou.
Sinto um imenso desencadear e desenvolver das horas que não param. Sentem-se andarem sem esperar ninguém. Um só que chegue. Que as interrompa para pensar e sentir. Sim! A vida. Não pára! Foi alguém que disse e falou com o tempo.
De certeza.
Responderei: São os meus Mundos. Carinhosos. Puros. Sensíveis.
Maravilham quando os possuo na minha cabeça e os suporto meiga e agradavelmente.
Sabem? Sonham. São sonhadores.
Comportam encantamento e enternecimento puros
Possuem uma poesia sensata por ser imensa de sonho sentido.
Procurado, desejado e encontrado.
Jorram e explodem em uníssono, a sua deliciosa existência fantástica e terna.
Não sonho sonhos. Sonho uma imensidão e amplitude enormes repletas deles, dos sonhos.
A felicidade “montou” lá a delícia.
Feliz? Triste? Cansada? Desencantada? Procurando o nada?
Sei lá.
Só sei que as “montou lá. Bem definida e real.
Observada por mundos de mundos.
Ali mesmo, sim?
Mesmo sonhando com sereias de sonho, sonho.
Quem vai acreditar em mim e no que escrevo?
Quem vai acreditar que sonho comigo e com os outros com lucidez?
Que vai acreditar que as sereias de sonho existem para mim?
A coragem. A alegria.
Que sinto com a sensatez lúcida e existente em mim sem equívocos.
Quem irá apreciar as puras e respeitadas sereias? Sim!
Que existem no meu cérebro cansado e gasto prestes a acabar.
Acredito nelas e na sua adorável sobriedade.
A Existência? Sim! Essa? Instalou-se há muito em mim.
Pena.Setembro.2008.”A Existência é Uma Flauta doce e melodiosa de Sonhos Felizes e Fantásticos”

Pena (Reposição em 16.03.2011)


Grato pela vossa amabilidade de sempre.
Também as crianças podem vir e ver.
É um Blogue inócuo.
Somos uma enorme família de bem, podem crer?
A Todos (as) os meus sinceros agradecimentos pela vossa ternura linda.
Sempre a admirá-los.
O meu Bem-Haja sentido.
Gostem imenso de vós.
                             MUITO OBRIGADO pela vossa visita maravilhosa que será reconhecida!
 Pena

Tuesday, March 01, 2011

Diário de Um Professor: Recordando Tempos de Férias dos Alunos. Só recordando…!




É uma hora da manhã. Está uma noite fria e de invernia que não a sinto.

Não sinto nada! Sinto que não sinto nada!

Pela janela do espaço que ocupo entra uma luz difusa amarelada, que o enche. Conquista. Faz-me companhia!

Aconchego-me na tosca cadeira que me ampara. Ampara-me quando decido que deve exercitar a sua função de amparo. De aconchego. Em momentos eternos aprazíveis.
Debruço-me sobre o pensamento. Exijo que ele me faça o retrato do dia que passou. O balanço do dia vivido, com fidelidade, sem me mentir. De forma amiga. Repleto de cumplicidade.
Gosto de falar com a vida. Observá-la com dedicação em pensamentos. Pensar com o pensamento na vida. Um pensamento sincero. Aberto. Digno. Verdadeiro.

Fui à escola.

Não vi ninguém!

Qual a razão?

Não havia crianças! As suas marcas estavam lá! Eram visíveis! Um silêncio inquietante, por todo o lado, comprovava-o.

Fiz o que tinha a fazer e depois, fugi. Apressadamente.

Sem elas, a minha presença era dispensável. Decididamente dispensável.

Não veio ninguém atrás de mim.

Quando cheguei a casa senti um alívio. Estavam os meus dois filhos! E, isso, é bom. Bom demais.
Sosseguei-me. Sosseguei a vida. Sosseguei o pensamento.

Depois?

Senti uma felicidade enorme. Reconfortante.

Afinal, aqui, podia manter bem viva a chama de vida e o desejo de pensar.
Senti-me, então, Bem! Senti-me Muito bem!

Pena, Dezembro de 2006
Estimados Amigos Visitantes:
Desculpem, os atrasos nos comentários. Vou tentar ser mais cumpridor. Como já disse, penso ser um pouco falta de educação não comentar quem nos comenta.
Aqui, jamais aconteceu. Tento comentar sempre que me comenta. Tarde ou cedo, mas comento.
Bem-Hajam e desculpem. Ele chegará ao seu destinatário podem crer?
Bem-Hajam!
Gosto imenso de VOCÊS.
Oxalá gostem.
MUITO OBRIGADO, pela vossa preciosa atenção.