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Campanha do Agasalho 2009

Saturday, February 19, 2011

Uma lúcida forma misteriosa de Ser




Quando o meu pensamento acerta as horas é já tarde. Muito tarde no Tempo.

Os ponteiros do meu ancestral bater das horas no cérebro pararam. Pararam e estagnaram no mistério da existência. Sopra uma brisa suave pela janela do lugar onde estou.

São quatro horas dez minutos e trinta segundos da vida. Deste dia.

Completamente, uma noite amiga. Cúmplice do que faço.

O bater rítmico do meu coração atento e sóbrio sinto-o sentido em mim. Vivo na quietude dos instantes e na quietude de mim.

Acredito um dia perpetuar a noite. Noite conselheira e amiga. Ansiaria prolongá-la até não constituir novidade para as Pessoas. Amá-la-iam se a conhecessem.

As Personagens da noite ganham formas admiráveis. Fabulosas. Silhuetas perfeitas encantadas e maravilhadas no vazio do inconformismo, na quietude, nos gestos, na vicissitude ocasional, adversa de prolongar o seu sensato e sóbrio amor que lhes tenho.

À noite sinto amparo. Abraça-me num afago sincero e puro. Acredito vivamente que todos a sentem. Explode de sensibilidade, onde teimo entrincheirar-me quando me perco, onde me reencontro comigo.

Os que amo dormem há muito. Felizes!

Como adoraria sonhar como eles? Sonham a felicidade, tenho a certeza.

A minha forma misteriosa de Ser confunde-me. Dá um grito de apelo constante.

Penso que me compreendem. Na totalidade! Por comportar sonhos. Sonhos magníficos.

Vivo com pressa. Pressa de Ser eu. E, eu, não consigo observar-me porque vivo rapidamente. Célere. Apressado. Sempre, lado a lado, com a minha inconstância que é minha e eu adoro imenso.

Aproximo-me da minha vida sempre a "correr"!

Vivo um nada feito de muito. Acreditem!

Tenho a minha consciência no lugar. Onde deve situar-se. Do que faço. Porque faço. Porque não faço.

O que faço, faço dando o meu terno amor. Entrego-me e entrego a vida.

Corpo de uma mente pensante. Que faz por pensar.

O que não faço não permanece em mim. Afugento-o para bem longe do meu ser. Não sinto, sequer.

Sei apenas que vivo uma lúcida forma misteriosa de Ser!

Pena.Setembro.2007

Bem-Hajam, pela prontidão da vossa encantadora visita num espaço que também é vosso.

Somos todos uma gigantesca família.

Espero merecer a vossa simpatia e afecto constantes como até agora.

Oxalá gostem.

Bem-Hajam, pela preciosidade amiga que vocês são. Todos (as).

O Meu MUITO OBRIGADO reconhecido, sentido e sincero pela vossa presença.

Gosto muito de VOCÊS, sabiam?!

Thursday, February 10, 2011

A Minha Vida


Sempre me vi e revi entregue à minha melancolia existencial e, assumidamente, à suposta incompreensão e parasitismo do que aparentemente sou.
Nunca me olhei com ambições, próprias do ser humano comum, mas com ideais e valores a ele inerentes que defendo convicta e empenhadamente.
Nunca fui do género de existir para agradar. Não! Não agrado a toda a gente, só para agradar e ficar feliz comigo próprio e com eles.
O carácter e a tranquilidade do meu interior é só comigo e guardo-o como um tesouro e uma relíquia muito valiosa desde pequeno.
Sou sensível ao que me rodeia, apesar de não pertencer a ninguém em particular.
A Beleza e a Felicidade não as compro,vivo-as à minha maneira, sem intromissões de quem quer que seja.
Definem-me como uma pessoa peculiar, que penso ser errado e incorrecto aos seus olhos, apesar de me preocupar à minha maneira, com o bem-estar. tranquilidade e a felicidade dos outros com sinceridade absoluta, verdadeira.
Sou normal como a vulgaridade das pessoas!
Enfim, sou pouco sociável, mas solidário e, tentando compreender a forma natural das pessoas, das coisas e do Mundo!
Sei que só se vive de uma vez só, mas essa vida, será como a vejo, como a sinto, como a penso e como me emociona.
Não a desperdiço, podem crer!
Tudo ganha vida à minha volta quando descortino e percepciono atentamente o silêncio e a sua magia. A sala! Os móveis! A luz! As paredes! Os minúsculos insectos!

Entranham-se em mim e fazem-me sobreviver, na pacatez dos meus intensos sonhos que se instalam, sem avisarem ou pedirem licença!
Quando escrevo ou reflicto, as palavras bailam-me com emoção, pela forma exacta e excessivamente séria como saem do meu pensamento.
Os textos e as ideias acontecem naturalmente, expressando o que vejo e revejo, incessante e nitidamente.
Assolam-me, como é natural, momentos felizes e belos, porque os tenho escondido numa caixinha bem secreta, guardada dentro de mim!
Bem guardados, porque vertem lágrimas sentidas de felicidade e encanto quando surgem.

Pura ternura que coabita comigo!
Esvaem-se num êxtase único de segredo pela sensação agradável de me pertencerem e darem sentido à minha pouco preenchida vida.
São sonhos acordados, vigilantes, protectores!
São lágrimas expressivas, plenas, intransmissíveis!
A vida é um ciclo perfeito de emoções.
Há o nascimento. Há a vida e, depois, o seu término.
Nesse percurso há de tudo e, a tudo temos de nos agarrar, com garra e coragem, quase de um poderoso leão.
É assim! Tem que ser assim!
Talvez, exista Ele a proteger-nos, a vigiar-nos, ao nosso lado pronto a intervir.
Será que Lhe podemos entregar a vida?
Para muitos, a verdade é essa, inequívoca, sentida, única!
Sinceramente, eu não sei!
Como poderia eu saber?
Existo somente! Tento viver unicamente!
Com momentos belos e felizes, que tenho e acredito.
Plenamente! Mas, acreditem.
São meus! Só meus!


Pena, Setembro de 2003

Um Enorme Bem-Haja, a todas as pessoas que me lêem com carinho e dedicação.

Peço desculpa se a resposta aos vossos preciosos comentários não são retribuídos de imediato, mas são quando posso.

Ninguém ficou nunca sem resposta.

MUITO OBRIGADO, pela honra que sinto quando escrevo pela vossa amabilidade e simpatia.

Gosto imenso de Vós.

Fico-lhes grato sempre que me visitam.

As palavras não explicam a alegria que sinto em mim.

VOCÊS são preciosos.

Oxalá gostem? É tudo o que desejo.

Bem-Hajam, de gratidão.

Tuesday, February 01, 2011

A Aventura De Consciência Do Meu Pensamento. A “Arquitectura” Do Meu Eu Pessoal!



Faz frio. Aconchego-me a um volumoso casaco de malha que me veste sempre em casa.

Ligo a TV. O programa emite sons em inglês. Desligo-a de imediato. Sussurra ausência de tranquilidade à pacatez do meu pensamento. Resigna-se ao meu acto. Parece entendê-lo, entender-me. Na perfeição. Ao deleite da minha nova sensação de reflexão. Esta exige concentração.

Os rostos do passado que eu “saboreava” e “deliciava” com bonomia e respeito noutros crepúsculos de outrora, esvaíram-se. Foram-se com o tempo. Com as horas. Com os dias e com os anos. Tudo vai. Tudo parte como as estrofes construtivas da vida. Diluí-se com o Ciclo do Mundo, com o Ciclo da Vida, mesmo, sendo este perfeito na sua imensa imperfeição. E foi feito para ser perfeito.

O conceito que possuo da vida? O conceito do Mundo? Rege-se pela disciplina e honra com que os presenteio sempre. Pelo valor que “moram” neles. Pelo valor que os “habita”. Pelo valor que me merecem na sua ínfima beleza e pureza. Não consigo definir a sua rima retórica extraordinária de profundidade da sua honra. Da sua excelência e da sua tradição ancestrais. O quotidiano do viver, o seu conhecimento ou a sua Divindade são conceitos imprescindíveis de sentir. De causar espanto. De provocar seres pensantes admiráveis no seu prestigioso existir fabuloso e imenso.

A aventura da consciência do meu eu do pensamento “habita” na arquitectura do meu eu pessoal. Repleto de disciplina. Que pulsa. Inquieta-se. Vive. Está adornado e decorado de flores resplandecentes e puras. De arranjos florais de ternura e encanto que tenho necessidade de difundir. Que tento “disparar” com destino certeiro. Que “voam”. Que objectivam o meu ser e o meu sentir. Que alumiam e aquecem como “Bico de Bunzen” terno e afável. Pleno. De Alma e coração enormes. É um legado que deixo de extraordinarioridade, parece-me. Encontra-se agarrado ao “balaústre” da existência que me faz. Que me preenche, por completo. De prados. De planícies verdejantes do meu sentir e do meu ser. “Moram” no meu eu inconformado, mas intenso do meu querer. “Moram” na rima, na estrofe, no poema das magníficas e esbeltas pessoas que sinto e adoro. Fazem-me escrever coisas simples que tudo dizem e expresso na sua vontade e eloquência de mágicas silhuetas do seu ser que se constituem e me constituem.

A aventura da consciência do meu eu do pensamento “explode” de gratidão através do grito Universal para essas figuras prodigiosas singelas, doces e ternas me maravilham e me arrebatam.

E, tenho inúmeras na minha cabeça, acreditem? Sem fim.

Adoro viver e existir.

Abate-me sobre mim o Ciclo da Vida da sua ternura. Visível. Óbvio. Normal. Pleno.

MUITO OBRIGADO, pessoas.

Fantásticas. Mágicas. De deslumbramento.

Maravilham-me, sabem?

Obrigado, Vida!

É “isto” que me catapulta na aventura de consciência do meu pensamento na “arquitectura” do meu eu pessoal:

VOCÊS, pessoas!

Sim!

Agora é tudo.

Pena

Fevereiro de 2011

MUITO OBRIGADO, amigos gigantes pela sempre e pronta leitura do que faço.

Desculpe-me algo menos correcto da minha parte.

Cada visita será retribuída. Tarde ou cedo, mas retribuída.

Desculpem.

Bem-Haja, amigos (as).

Oxalá gostem!