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Campanha do Agasalho 2009

Sunday, April 25, 2010

Gosto de ouvir o silêncio. Sim! Atentamente! Escuto-o! Os outros? As pessoas? Não sei. Sinceramente, não sei. Nunca mo disseram?



(Deliciem-se com estes Paul Simon & Garfunkel. São fabulosos!)

Gosto de ouvir o silêncio. Sim! Atentamente! Escuto-o! Os outros? As pessoas? Não sei. Sinceramente, não sei. Nunca mo disseram?
É fascinante porque parece brincar comigo. Gosto de o manusear, escutá-lo, senti-lo quando entra em mim e me absorve intencionalmente com fascínio.
Não! Não me atemoriza. Não estou só. Tenho-o, o silêncio, só para mim.
Olho à minha volta e tudo é feito de silêncio. Até a casa está a pactuar com ele e comigo, ajuda-o, ajuda-me.
Consigo pensar nas coisas mais incríveis e fantasmagóricas feitas de silêncio porque, lado a lado, vou com ele para onde ele me leva.
Todos estão mudos, menos ele, que se expressa em mim e comigo na avalanche de sonhos e encantos da vida. É por isso que o escuto em tudo o que me rodeia, em tudo que vejo e faz parte carinhosamente e amigavelmente da minha existência.
Sei que me compreende, porque eu compreendo –o.
A telefonia calou-se. Resta-me escutá-lo e cavalgar na ilusão de que, de tempos em tempos, só eu e ele, o silêncio e eu, unidos, podemos magicamente sonhar na quietude dos instantes, das horas, do descanso dos relógios que pararam para nos dar um espaço de dignidade.
O silêncio tem dignidade! Acredito na dignidade e na majestosa importância dele, do silêncio. Podia-se estudar. Aparecer nos manuais escolares e nos manuais da vida, mas, penso eu, que iriam maltratá-lo, ignorá-lo, não o compreender. Quem é que compreende o silêncio?
Só o compreende quem consegue escutá-lo, amá-lo, estudá-lo, enfim, vivê-lo! Vivê-lo, plenamente.
Faz-me entrar num mundo que me faz sentido. Imenso sentido, sabem?
Depois, foi feito para amar sem ruído, numa atitude única de bem-estar e conforto direccionado a todos os que o escutam, Não! Ele não faz mal. Faz pensar. Só pensar! E pensar é bom, penso eu?
Eu adoro escutar o silêncio! Sinto-o! Compreendo-o! Faz parte de mim!
É como um afago sincero! Uma carinhosa melodia escutada, dificilmente transmissível. Só para mim!
Acreditem, porque é!
Gosto da cumplicidade do silêncio para comigo, sabem?
Necessito muito do silêncio. Ele já faz parte integrante e plena de mim.
Já faz parte do que sou.
Não! Nunca abdicaria dele. Conforta-me, na imensa vastidão de mim.

Pena
Pena.Abril.2010.

POR VEZES NECESSITO MUITO DE SILÊNCIO, QUEIRAM-ME DESCULPAR, SIM?
UM BEM-HAJAM DE AMIZADE DO TAMANHO DO MUNDO.
NENHUM COMENTÀRIO FICOU POR RETRIBUIR.
LEIAM, TALVEZ GOSTEM, QUEM SABE?
MUITO OBRIGADO PELA VOSSA AMABILIDADE E SIMPATIA CONSTANTES.E PERMANENTES.

Saturday, April 17, 2010

Albergo em mim um humanismo profundo que me justifica, Acreditem?


Albergo em mim um humanismo profundo que me justifica, Acreditem? Só de pensar nele assusto-me. Pela imensa dimensão pessoal e social. Pela responsabilidade séria e autêntica. Não é nada fácil de lidar com ele. Está sempre presente em mim. Para todo o Lado para onde vou.
Para a frente. Para trás. Sonho-o. Sinto-o constantemente perto.
Exercito-o para que não se desapegue de mim a todo o instante. É fiel. Uma companhia agradável. Que se deseja.
Sussurra-me coisas que necessito para o meu bem-estar e tranquilidade. Dos outros também, não é só de mim. Já não conseguiria deixar fugir. Deixar “escapar” este humanismo.

Comporta deliciosos e sensíveis Seres Humanos/Pessoas de bem.
Sim! Controla-me os actos. As atitudes. Os gestos.

A falta de subtileza para o que quer que faça.
Observo-o. Observo-o quando sonho. Rio. Choro. Estou alegre. Triste.

Quando trabalho! Sim! Quando trabalho ajeita-se fantástica, preciosa e extraordinariamente à minha profissão. Ao que faço ou projecto fazer. Auxilia-me na magia formativa dos mais pequenos com ternura, encanto e pureza a pensar neles e nelas! É uma relíquia preciosa que me suscita alegria.

Do sentimento e do pensamento quando o sinto.
Penso que já o descobriram. Ele, o Humanismo, contou-lhes!
Tinha de dizer-lhes, fiel, a ele. Fiel a à vida. Fiel ao mundo. Talvez, também fiel a mim. Fiel ao que sou. Talvez por exaustão. Pela difícil “missão” que lhe destinei encetar com amor e dedicação. Sim! Imensas!

Talvez, pela “morada” exausta, cansada, em que “habita”.

Um “lugar” difícil de compreender. Comporta utopias imensas de ternura e beleza. De responsabilidade e importância.
Não saí deles e do que penso ser, com facilidade. É como uma sombra constante com que já aprendi a viver no sonho apetecido.

No sonho que “construo” meigamente com as pálpebras apegadas às letras, às palavras que me preenchem de felicidade e contentamento.

Até no vazio de mim o pressinto e à sua companhia deliciosa.

Creio, que o Humanismo está justificado. Existe. Sobreexiste. Ama-se.

Penso ser um Humanista convicto. Assumido. Pleno.

“Sou-o. Sinto-o. “Mora” em mim.

Está bem assim?

Contem comigo.

Sim! De forma constante! Permanente.

“Habito” um Humanismo de sonho, acreditem? Por bem para comigo e por bem para com os outros.

Acreditem, POR FAVOR?

Ele existe. É real.

Pena

Dia 17 de Abril 2010

MUITO OBRIGADO pela vossa extraordinária presença constante aqui e no que faço.

Gosto muito de VOCÊS. São grandiosos Seres Humanos.

Tenho-os no maior respeito e estima.

Bem-Hajam.

Espero que gostem.

Responderei um a um, podem estar certos.

De imediato ou mais tarde, mas faço-o.

Agradecido pela vossa beleza e encanto.

MUITO OBRIGADO ENORMES Pessoas de bem!

Friday, April 09, 2010

Quando o meu pensamento acerta as horas é já tarde. Muito tarde no Tempo.



Quando o meu pensamento acerta as horas é já tarde. Muito tarde no Tempo.
Os ponteiros do meu ancestral bater das horas no cérebro pararam. Pararam e estagnaram no mistério da existência. Sopra uma brisa suave pela janela do lugar onde estou.

É uma hora dez minutos e trinta segundos da vida. Deste dia.

O bater rítmico do meu coração atento e sóbrio sinto-o sentido em mim. Vivo na quietude dos instantes e na quietude de mim.
Acredito um dia perpetuar a noite. Noite conselheira e amiga. Ansiaria prolongá-la até não constituir novidade para as Pessoas. Amá-la-iam se a conhecessem.

As Personagens da noite ganham formas. Silhuetas perfeitas encantadas no vazio do inconformismo, na quietude, nos gestos, na vicissitude ocasional, adversa de prolongar o seu maravilhoso amor que lhes tenho.
À noite sinto amparo. Abraça-me num afago sincero e puro. Acredito vivamente que todos a sentem. Explode de sensibilidade, onde teimo entrincheirar-me quando me perco, onde me reencontro comigo.

Os que amo dormem há muito. Felizes!

Como adoraria sonhar como eles? Sonham a felicidade, tenho a certeza.
A minha forma sensível de Ser confunde-me. Dá um grito de apelo constante.
Penso que me compreendem. Na totalidade! Por comportar sonhos. Sonhos valiosos e puros, creio eu?

Vivo com pressa. Pressa de Ser eu. E, eu, não consigo observar-me porque vivo rapidamente.
A "correr"!
Vivo um nada feito de muito. Acreditem!
Tenho a minha consciência do que faço e porque faço.

O que faço, faço dando o meu terno amor. Entrego-me e entrego a vida.
Corpo de uma mente pensante. Que faz por pensar.

Vivo uma lúcida forma sensível de Ser!

Sim!


É só isto.




09 de Abril 2010

Amigos (as):

MUITO OBRIGADO, pela Vossa constante amabilidade.
Espero que gostem?
Com o maior respeito, estima e consideração.
Sempre a admirar-vos!
Desde já imensamente grato…!


Pena

Saturday, April 03, 2010

Do alto daquele varandim, parei o olhar, observando atentamente a Páscoa e o seu sentimento a passarem.


Do alto daquele varandim, parei o olhar, observando atentamente a Páscoa e o seu sentimento a passarem.

Observei o Mundo atarefado que decorria lá baixo. Abaixo de mim e do varandim que parecia meu cúmplice. Um varandim cúmplice da minha amizade que observava.

Ofertei ovos e amêndoas, da simbologia da comemoração deste Evento Cristão.

À família. Aos amigos. Se fosse preciso aos inimigos também.

Gosto de observar o “mundo” precioso das pessoas. Pessoas que existem.

São parte de mim. Do que sou.

Lá baixo havia de tudo um pouco.

Os passos. Os gestos. As atitudes. Os olhares.

Afáveis. Sorridentes. Tristes. Sem nada ou com tudo.

Debrucei-me sobre mim e sobre o varandim.

Não! A Páscoa não é igual para todos!

O que mais me impressionou foram os olhares gastos. Cansados. Que o meu olhar via vazios de nada. Passos incertos. Que vagueavam ao acaso. Sem nexo.

Sem um inicio. Sem um fim. Sem uma significação.

Passos cadenciados. Em sofrimento. Num sorriso triste.

? Esses marcam, sabem?

Aparentavam desconexão irreal. Difusos. Ausência de felicidade.

Ah, se os pudesse ajudar…?

Não! A alegria não “morava” neles. Nesses passos. Nesses sensíveis, mas olhares cintilantes de nada.

Se os escondessem, os olhares, os passos, eu detectava-os de imediato.

Saltaria em busca deles. Posso não ser nada. Ler olhares e senti-los, faço-o à distância. Reconheço-os de pronto, não sei porque razão?

As suas presenças incertas. Os seus sentimentos de dor imensa. A sua individualidade de desencanto.

Do alto daquele varandim “vesti” os rostos de todos.

Tentei “senti-los”. Eu? Sim! Eu.

“Vesti” uma solidariedade imensa por todos. Sim! Sem ser Deus.

Entendi-os. Assimilei a sua dor.

Fiz as compras e corri apressadamente sem parar para casa.

Abracei os meus porque havia motivos fortes no que vi…

Desculpem! Não me pude esquecer que tenho um olhar…

E, vi que os preparativos da Páscoa não eram iguais para todos!

Sorri a Deus…Abracei-O a sonhar e disse baixinho para mim:
Como sou FELIZ, meu Deus!

Agradeço-Te, imenso!

Pena

Pena, 03 de Abril de 2010. Noite de Páscoa. 21h e 30 m.

Dedicado a todos aqueles que viram a Páscoa a existir sem poder abraçá-la em felicidade.

AMIGOS (AS):

Oxalá tenham uma Feliz Páscoa em família. É o meu sincero desejo.

Para todos um Beijo ou um Abraço.

Espero que, acima de tudo, estejam felizes e encantados em usufruir de instantes bons.

Um Bem-Haja Gigantesco pela vossa ímpar amizade que preservo em mim.

Excelente Páscoa para todos (as).

Estarão sempre no meu maior respeito, estima e consideração.

MUITO OBRIGADO pelo Vosso encanto, amabilidade e simpatia que são recíprocas.

Espero que seja do VOSSO agrado!




Deliciem-se. É simplesmente, espectacular!