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Campanha do Agasalho 2009

Monday, March 31, 2008

Como "Sinto" A minha Família Toda Em MIM...!!!

A minha família é algo de precioso que tenho guardado ternamente em mim.
Ela fala e conta uma história. A sua História. A minha História.

Quando falo dela, falo de mim. Sim! Faço parte dela com orgulho.Não tenho que dizer que a estimo e considero, como um valor incalculável fora dos limites do ininteligível.

Todos sabem isso!Muitos já partiram, mas eu nunca os esqueci.

No recôndito escondido da minha memória tenho-os sempre presentes.

Sempre ao meu lado, comungando da mesma união e do mesmo encanto, no cantinho aconchegado que Ele lhes reservou no céu.

Esse céu, posso vê-lo sempre, em sonhos maravilhosos, intermináveis.

Quando olho as estrelas nas noites quentes de Verão, eles acenam-me lá do alto, sorrindo e mostrando-me o que vai neles, no amor que me acompanha, me orienta e me desvenda o caminho indefinível que sigo.
É lá do alto o amor a pensar!

Quando olho esse céu, sigo o trajecto da existência sem tropeçar, pois, um simples relance do meu olhar, descobre nesse céu, um brilho tão intenso de amor e carinho que me alumia a mente e me orienta os passos que percorro, deixando as peugadas visíveis por onde vou, rumo ao infinito de mim e do que sou.

Percorro-me assim!

Apetece-me dizer: Amo-vos a Todos!Se tivesse um bolso, pequeno que fosse, metia nele toda a minha família e, calcorrearia em direcção ao incerto, porque vos tinha comigo. Bem agarradinhos ao que faço e ao que penso!

Estaria permanentemente protegido.

Se me perdesse, bastava meter a mão ao bolso e seguir os vossos conselhos vividos em ancestrais vidas.Em vidas repletas de vidas.

E, assim, sentir-me-ia mais calmo e sossegado, porque vos tinha bem perto de mim, do que penso e do que sou!

Penso que sou um herói da vida, pela pronta manifestação e orgulho em vos tentar definir, pois, estais definidos por si só e por vós próprios.
Pelo menos, estais eternamente e permanentemente definidos no meu coração!

Pena. Julho.2007."A Minha Família"- Reposição por SER FELIZ- Pena.31.03.2008

Thursday, March 27, 2008

Tive Sorte. Estavam À Minha Espera...!!!



Tenho imenso receio de aborrecer as pessoas. Expresso coisas, situações demasiado pessoais. Deveria guardá-las sigilosamente no seio familiar. São relíquias. Tesouros. Preciosidades que só a mim e a eles pertencem.
No entanto, penso, que ao divulgá-las, ganho mais que perco. Sou assim.
Ainda mais, um ou outro pormenor que transmito, surgem porque os consulto. Respondem-me prontamente num aceno de amparo e afago.
Por norma não viajo muito, mas quando o faço é com total entrega. Aos meus e aos locais escolhidos. Talvez, aos locais sonhados. Já descritos até ao mais fundo dos livros que me apaixonam. Nesse aspecto, confesso, sou exigente. Demasiado!
Paris. Dezembro.2007. Por altura do Natal.
É noite. Circulamos pelas imensas vielas da aprazível recanto que é o Quartier Latin.
Haviamos percorrido a passo decidido o imenso trajecto através de Boulevards, rues, vielas ao longo do Sena. Considero-o um precioso auxiliar na ajuda e entrega com que abarcou a nossa procura. O rio. Observava-nos atentamente. Creio que nos sorria, como sabendo o nosso mistério. O segredo da procura tão intensa e fervorosa.
As pessoas, parcas e raras, passavam por nós com um sorriso estampado na face porque sorríamos para elas. Lógico: retribuiam com amabilidade.
Os automóveis passavam velozes conhecedores do seu objectivo.
Por fim, esboçamos um grito sentido de maravilha. Ei-lo: O Quartier Latin!
O nosso destino encantado. Trocamos um Ohaooo! efusivo. Um olhar mútuo e cúmplice de entusiasmo. Uma partilha só nossa. Um entendimento absoluto.
O local fervilhava de gente. Simpática. Acolhedora. Havia que retemperar energias.
Olhamos uns para os outros, perplexos de maravilha. Entramos naquele mundo parisiense.
Um funcionário chamava os clientes partindo pratos em plena rua. À porta do restaurante.
Explicaram-nos que era uma tradição grega. Tudo bem. As tradições são para incentivar e proteger. - Força!- pensamos. E, surgia outro bater sonoro estridente de prato contra o empedrado da rua, a que ninguém já parecia ligar.
Mais à frente encontramos o apelo de um Francês típico que parecia empurrar-nos verbalmente com convicção para entrarmos ali mesmo. Deixamo-nos ir, sorrindo.
Era um restaurante típico francês. De imediato serviram-nos uma Raclette apetitosa e a sua amabilidade.
Hospitaleiros. Compartilhamos com o diligente funcionário a vida portuguesa e francesa.
- Nada em comum! - Concluímos, num desabafo nas duas línguas ao mesmo tempo.
Retemperadas as energias, saímos. O entusismo crescia. A indiferença não era o lema da noite parisiense do local. Fervilhava com entusiasmo e alegria de gente de todos os cantos do mundo.
- Lindo! - Exclamamos em uníssono, encantados.
Apesar do encanto, o destino da noite era outro.
O meu coração palpitava, cada vez que palpitava o nosso interesse: Conhecer o café frequentado por Sartre e Simone de Beuvoire: "Les Deux Magots". Sabia-o ali. Bem perto de mim.
A noite ia crescendo. As ruas cada vez mais povoadas.
Procuramos e procuramos.
Enfim, Ei-lo! Pareceu-me que ia desmaiar. O meu sonho havia-se concretizado!
Tudo o que esperei na minha vida. Entramos. A magia do lugar, maravilhou-nos. Tomei um expresso. Soube ao "Mundo" inteiro.
Eles estavam lá comigo, lado a lado, sempre o soube, desde a minha entrada ali.
A magia após longos instantes, afundou-se numa estação de Metro.
OBRIGADO, meu Deus! Quanta maravilha de viver Me dás! OBRIGADO!
Tinha concretizado mais um sonho. Um sonho puro, Daqueles sonhos muito poderosos. Intensos. De uma vida!
Pena. Março.2008.dia 27.21h15m e trinta segundos. "Paris"

Saturday, March 22, 2008

Um "Passeio" Sobre Mim...!!!Um Dos Múltiplos "Passeios", Sim!




Não ignoro em mim olhares simples. Puros.
Um singelo passeio. Passeios que me "sentem" com sentimento.
Aposto e sempre apostarei neles. Deus me ajude a entendê-los.
Sempre lhes dei um valor desmedido porque não se podem medir pela imensidão valorosa.
Existem em mim e no que me abrange. Únicos! Poderosos!
Sem iniquidade ou inverdade. Nunca lhes toquei. Sei, apenas que vivem uma vida.
Com uma ternura imensa manifesta. Uma sobriedade. Uma harmonia intemporal..
Expressam-se com uma delícia que sinto.
Autênticos, que existem na autenticidade
São meus. Tenho-lhes fé. Uma sentida fé.
Tenho poucos sentires que se repartem, mas esses são os de maior valor.
São aqueles que lhes dou maior valor. Maior atenção.
Coabitam comigo e vivem de sinceridade. De seriedade.
Quando a noite cai invadem-me. A sua penumbra assola-me.
Com intensidade e fervor.
Talvez, pelo imenso silêncio. Melancolia. Alegria. Vivência.
Um Sentimento expresso sem receio do que virei descobrir!
Do que virei a encontrar em mim. Não sei bem discernir com exactidão. Como hei-de saber?
O Mundo parou nesta noite. Parou para eu pensar.
Só eu moro noite adentro. Sozinho.
É por isso que sinto uma certa felicidade. Sinto-me bem. Gosto dela, da noite. É ímpar no desvendar o desvendável.
Ouço os seus sons. Ouço a sua quietude. Ouço o seu bem-estar.
Noites sucedem-se a noites. Sucedem-se numa audição de flauta ou harpa mágica sublimes na melodia doce. Terna. Bela. Deslumbrante. Linda. Excepcional.
Melodias invisíveis.
Só existentes naquele instante de preciosidade e de universalidade sentidas. que concebo, sem perceber bem. Com precisão.
Consigo apurar o ouvido e ouço.
O que descortinas nesse ouvir?
Sei lá o que ouço.
Se ouço ou não, não importa. Desvendo-me a mim mesmo, disso estou certo.
Estou convicto. Talvez, certo. Preciso. Exacto.
Há uma ligeira certeza que seria total, se soubesse quem sou. Só tenho uma ligeira certeza. Só ligeira. Apressada e sentida. A correr. Profunda na exactidão dos gestos.
Coerentes. Sóbrios. Lúcidos.
Bem lúcidos, bem coerentes, bem sóbrios!
Só acredito que um dia, dentro de uma noite, hei-de conhecer-me.
Hei-de conhecer-me bem ou mal, mas conhecer-me.
Aposto em tudo, menos na minha sensação visível e certa do que sinto.
Tavez, me faça uma prova.
Uma prova de que existo por solidariedade. Por Amor.
Acreditam?
Ainda bem!
Até porque consigo estar melancólico e alegre ao mesmo tempo, não sei como?
Sinto-me com um olhar repartido, passeando por mim adentro!
Sim!
Só passeando.
Passeando no jardim puro de mim e de forma adentro de mim.
Adentro do que sou.
Isso, sei.
O resto?
Não percebo, nem nunca perceberei, com sinceridade!
Com a minha inequívoca sinceridade, sim?
Vá-se lá saber o que nunca perceberei em mim?
Tudo!
OBRIGADO GIGANTES AMIGOS DE UMA VIDA.
A minha vida!.
Jamais vos dispensarei de mim.
Creio, que isso é tudo!
Isso percebo e sempre perceberei.
A arma bélica que utilizarei será de flores. Só dispararei pétalas que preencham o Mundo. O meu e o vosso mundo.
Preencherão o relvado do jardim existencial do mais puro néctar de amor.
Depois se verá o que pensam do que sou e do que sóis.
Sóis Preciosos. Ricos.
Nunca rio. Rir agride. Sorrio apenas para mim perpetuamente. Sorrio com emoção e sentimento perante a minha indefinição.
Pena. "Vésperas do Dia de Páscoa". 23 de Março de 2008. 22h5m e 55 segundos.
Tenho alguns Prémios que gentilmente me indicaram. Desculpem se não os menciono ainda.
Não os esqueci porque foram com ternura e carinho dedicados por Pessoas que são Pessoas.
Estimo-as muito, acreditem?
Logo que possível mencioná-los-ei. OBRIGADO sentido e profundo pela dedicação e o gesto de amizade. OBRIGADO!
Dar-lhes-ei seguimento e continuidade, oportunamente. Para já, DESCULPEM-ME, sim?

Wednesday, March 19, 2008

Reflexão Sobre Um Sentir Num Tempo de Páscoa...! Duas "Dádiva" De Encanto Que Recordo.







Quando nasceram os meus dois filhos, chorei.
Bem agarrado e amparado à minha doce esposa, choramos.
Pareciam irreais, personagens de um filme muito belo.
Quando me debrucei sobre a alcofa de cada um, vi os seus olhinhos brilharem.
Virei-me comovido e exclamei:
- Olha, cintilam! Brilham tanto!
Nunca mais esqueci o instante. Único!
O tempo parecia claudicar ali mesmo. Naquele momento.
O meu bater cardíaco acelerou e o dela também, num compromisso fascinante com a vida.
A nossa vida.
Jurei perante o Supremo Deus, em que não sei se acredito, que aquilo era bom demais.
A minha terna esposa enxugou-me as lágrimas com o seu lenço e beijamo-nos.
Creio que foi algo de inexplicável por fazer sentido.
Hoje, revivo o sonho. O sonho encantado.
Tive mais gestos muito significativos, mas aquele perdurou na minha vida.
Rezei fervorosamente a Ele, pela dádiva, pela magia, pelo deslumbre daquilo que me estava a suceder.
Creio que O percebeu na íntegra, a minha prece.
Pedro, filho, amo-te!
Tiago, filho, amo-te!
Não se repetiu mais, mas sinto-me perplexo porque foi bom. Muito bom!
Hoje, revi a sua magia.
O gesto Dele!
A crença e o crédito na felicidade existente!
Comove-me e comeveu-me sempre que falo disto!


Sempre que coloco isto no meu pensamento fico extasiado de alegria e felicidade.


Encanto!
Oh, meu Deus, OBRIGADO!
Dedico este texto com todo o carinho e amizade sinceras a todos os meus Amigos Gigantes em tempo de reflexão: A Páscoa!
Que ela traga toda a felicidade do Mundo a todos os que me visitam e não me visitam.
Desejo-lhes uma adorável e feliz Páscoa.
É com toda a minha sinceridade e seriedade, sim?
Pena: "O Amor Solidário Que Deve Presidir Em Todos Nós". 19 de Março de 2008.13 horas, zero minutos e cinquenta segundos.
Assunto: "A Páscoa e o intenso Amor que transporto comigo para todo o lado."




Thursday, March 13, 2008

A Minha Sinceridade/Seriedade Que Resolvi Rever...!

Sempre tive boas maneiras. Acredito nelas.
Não! Não escorreguei no "asfalto" a que chamo Vida.
Tinha um pensamento, sentimentos. Valores e princípios que foram cimentados com carinho. Dedicação.
Tinha necessidades, atitudes válidas, instantes insuperáveis, compreender o que sempre compreendi.
Visitei-me. Presenteei-me. Ofertei-me.
Afinal, pertenço ao Mundo. Sou uma "peça" dele.
Só que o meu Mundo admira as pessoas, os actos, os gestos, as atitudes.
São reais, essas GIGANTES pessoas.
Apesar de morar num Mundo de sonhos. De histórias inconfundíveis. Intermináveis. Sem fim...!!!
Há muito que assimilei.
Disparo com um tiro infalível e certeiro, o amor.
Agora, acredito veementemente nele. E, necessitava tanto de me certificar!
O certificado está na minha posse. Com isso não brinco, nem nunca brincarei.
É demasiado sincero. Feito de gestos. Encantos. Procedimentos que há muito me trouxeram a existência. A irrealidade do Ser. Do meu Ser.
Esse amor indissolúvel e presente foi "carimbado". Sim! Com o carimbo sem ser nada, apenas a força e o poder do amor.
Permanece em mim. Bem guardado. Com uma chave de ouro prateada e linda.
Alás, que me lembre, sempre o transportei para todo o lado, o amor. Com a beleza. O pasmo. O encanto.
Sim! Agora, a dúvida dos meus actos e gestos foi arrebatadora. Selada com o selo da Alma. Daqueles selos que se utilizam para deslumbrar o que sempre foi deslumbrante. De forma terna. Pura.
Agraciou-me e eu agraciei o Mundo.
É bom viver, acreditem?
OBRIGADO, vida!
E, desculpem, sim?
Apenas sentia-me um pouco perdido. Ausente de mim mesmo.
Agora não sei se acompanharei ou entrarei no "comboio" que corre velozmente na Vossa Linda e pura compreensão???????????????
Mesmo assim, vou tentar!
Há momentos...!!!
Pena. "Uma Atitude de Felicidade".13 de Março de 2008.11 h 15m de uma qualquer Quinta-Feira.
OBRIGADO A TODOS pelo carinho e compreensão.
Tenho tesouros guardados. Esses tesouros preciosos falam a voz do amor, da ternura, da amizade, do encanto. Acreditem, porque é verdade. Emocionam-me e comovem-me SEMPRE!
É por isso que os tenho bem guardados em mim. Com a minha sinceridade e o meu sentimento.
Com um Enorme carinho, ei-los: Um Momento, Blue Velvet, Elvira Carvalho, mjf , Pata Irada, Tita Coelho, Suave Toque, Sol da Meia-Noite, Filoxera, Esconderijo Da bandys, Sophiamar, São, Carla, Velaaovento, Paula Raposo, Juli Ribeiro, Piedade Araújo Sol, Graça Pires, Luciana Cantanhede, Garça Real, Alexandre, Lua Prateada, Áurea, Mário Rodrigues, Flor, A. Tapadinhas, Nilson barceli, estrelanomar, Plum, Paulo Vilmar, Belisa, Iana, Anabela Quelhas, Irneh, Gi, Fernanda Poemas, earwen tulcakelume...
Não foi minha preocupação a ordem. Agradeço a TODOS!
DESCULPEM eu ser assim. Como sou.
OBRIGADO!
Agora, apenas sinto-me renascer.

Friday, March 07, 2008

Preciso De Tempo. Algum Tempo. Vou descansar...!!! Desculpem, sim?

Sou um Professor ignorado do Mundo!A vida não sabe ainda porque sou ignorado.
Não tem conhecimento. Não se apercebeu, ainda. É por isso que sinto uma sobriedade e uma pacatez, pela sorte que sinto.
Os meus filhos têm conhecimento porque lhes contei, senão procurariam sabê-lo.
A todo o custo!Porquê?
Talvez, pelo amor que vai neles e, pelo desencadear de questões que me colocam diariamente, e me apercebo que não sei responder.
Nessas alturas, atiro-lhes com a minha sinceridade. Serei sempre sincero com eles. Nunca lhes mentiria!
Caio em mim.
Olho à minha volta inseguro.Há tanto a explicar-lhes. Há tanto que eles querem e desejam saber.
- Pai, o que é a existência? – Pai, o que é o amor? – E, a maldade? - Conheces a morte? Já alguma vez morreste? - Vá, explica-nos!- Pai! Queremos saber. Ajuda-nos.
Sinto o Mundo a fugir-me a meus dos pés. Sinto uma náusea incómoda pelo amor que lhes tenho. E, esse amor está bem presente e vivo em mim e neles.
E, eu, há muito que descobri que vivo entrincheirado em mim e no que sou.
Não sei satisfazer-lhes a curiosidade, avivar-lhes o pensamento, amá-los ternamente, esclarecendo-os para que se descubram e descubram a vida.
Oh! Que mal fiz eu a Deus?
Sou apenas um Professor ignorado do Mundo que está de passagem.
Não digam nada a ninguém porque ninguém me conhece!
Uma vez, sentei-os no meu colo.
Conversamos. Conversamos, numa conversa sem fim.
Senti-lhes o calor. Senti-lhes um afago. Uma imensa ternura.
Não lhes contei uma história. Não tive coragem.
Contei-lhes a sua história. E, quando parei, senti absorverem-me, sorrindo.Havia entendido. Haviam entendido a beleza e o encanto de serem.
Porque foi uma história de amor!
Não! Não me questionaram mais sobre coisas difíceis. Não saberia responder!Então, compreendi que foi Ele que me ajudou.
Alguém me ajudou!Sozinho não era capaz!
E, compreendi também, porque sou um Professor ignorado do Mundo!
Talvez, por não compreender a vida e a imensa riqueza que ela possui.
A imensa riqueza que vai no pensamento dos mais pequenos.
A imensa riqueza da vida dos alunos com quem lido.Com quem lido com amor!
E, talvez, eles não compreendam.
Porque haviam de compreender?
Oh! Que mal fiz eu a Deus?
A seriedade. A sinceridade. A dádiva e entrega a tudo o que faço sossegam-me.
Sossegam-me imenso, acreditem?
Até breve.
Com carinho, só preciso descansar, sim?
Só um bocadinho apenas.
Grato e reconhecido pelos meus visitantes e não visitantes, a vossa linda compreensão...!!!
DESCULPEM!
Pena.Março.2008. 07.03.2008. "Preciso De Descansar"!12.30h e quarenta e cinco segundos.

Monday, March 03, 2008

A Minha Vida! A Vida Dos Outros Não A Deixo Ao Acaso...!!!

Sinto-me profundamente atrapalhado. Penso nas coisas mais incríveis e impossíveis de concretizar. Mergulho de cabeça, a pino, como em água cristalina, na cabeça de mim.
Só de mim!
Será que a possuo? Real. Minha. Propriedade só do que sou.
Onde fui parar?
Nos confins das pessoas, dos seus pensamentos, das suas emoções. Das suas vidas dignas que vivem dignidade. Imensa dignidade.
Sabem, por vezes, sinto-me irreal. Abarcando tudo e todos, menos o meu eu subconsciente, esquecido. Escondido. Remetido ao que provavelmente sou.
Egoísta comigo próprio. Com conhecimento disso.
Com certezas. Não me relembro sequer dele, do meu eu subconsciente.
Tenho uma ideia como é. Conheço-o como é, apesar de esquecido.
Visível ou invisível na aparência sóbria, lúcida, sensata, como deve ser e, eu, apenas tenho uma vaga ideia dele. Não sei bem se é como o vejo.
Só sei que eu sou e já aparentava que não sabia.
Permanecia ignorado, esquecido, como sempre fui, afogado na limpidez dum lago puro que desde sempre tentou purificar-se e cristalizar-se no tempo infinito e, levado pelas ondas vagabundas, pelas vagas alterosas e conflituosas do que sempre aspiraram a ser.
O tempo, esse, é que não pára. Não estagna. Mexe-se. Evoluí. Avança.
Podem recuar as ondas alagadas do eterno pensar, numa brisa tumultuosa surgida do nada que as confunde e baralha, mas o azul do Firmamento que circunda o que sinto avança sempre, majestoso na incompreensão e irrealidade sentida e vivida.
Parece desabrochar depois da tempestade que já lá vai. Tardiamente. Sem nexo.
Vida, por onde andas?
Tento pegar docemente nela. Embalá-la. Mimá-la. Apertá-la com força e ternura de encontro ao meu peito numa doce carícia.
Reconfortá-la. Afagá-la.
Será que consigo? Não posso pensar só em mim.
E, a existência dos outros? Fica entregue a quem? Não a confio ao acaso. Por divertimento.
Não são para divertir. Por entretimento.
Não vejo como podem entreter. São sérias. Muito sérias, essas vidas. Colocam-me preocupado. Muito preocupado. Demasiado apreensivo.
Precisam que as tratem com seriedade. Paixão. Ternura. Dar-lhes um sentido. Dar-lhes uma significação. Que as façam congratular-se com o afago do grito, quase divino, do deslumbrante nascer que se eterniza em maravilha sentida. Amado.
Se eu não me entendo, como posso eu entender os outros?
Talvez, um heterónimo doce existente e, visível em mim, o consiga. Eu não sou. Vivo na complexidade do conflito, em que sempre e, no fundo, vivi. Penso que nunca o compreenderão, esse conflito. É demasiado singelo e puro na sua imensa complexidade.
O meu conflito. O meu conflito que me baralha e baralha os outros por não o entenderem.
Nunca o compreenderão. Tenho a certeza.
Preciso arrumar o pensamento. Pô-lo em ordem. Torná-lo positivo, optimista mesmo.
Sempre fui um optimista.
Desconheço como? Desconheço a forma? Mas, para ser merecedor da minha vida, da vida que vive em mim e, merecedor da vida vivida nos outros.
Vida, onde estás?
Vida
, por onde andas?
Que te aconteceu?
Será que os outros me darão autorização de falar por eles...!!!
Desculpem, sim?
Pena. Março. 03.03.2008. "Numa Segunda-Feira Do Quotidiano De Mim E Dos Outros"