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Campanha do Agasalho 2009

Wednesday, August 29, 2007

Um Olhar meigo e terno sobre o encanto de Veneza!




Fazia calor. Bastante.
Cheguei ao hotel em Mestre-Veneza abrazado e tinham-me avisado deste clima.
Tomei um duche rápido e montei o meu lugar de escrever alguma coisa de esclarecedor aos meus amigos.
Tinham sido seis dias estafantes. Roma. Florença. Bolonha.
Todos estavamos de rastos. A pedir férias das férias.
De súbito, ouvimos o bater na porta de dois casais amigos, conhecidos em Itália.

O Rob. A Angelique. O humorista Paulo e esposa Isabel.

Não sei como, estávamos metidos num vaporeto, transporte público aquático de Veneza atravessando as águas do Grande Canal, também chamado por alguém importante de a mais bonita rua do Mundo.

O guia, imperturbável e, ainda jovem, sorria para nós sem parar de falar, de explicar:
Veneza fica situada no nordeste de Itália na região de Vêneto.
Está construida sobre bancos de areia das correntes do Adriático.
Possuí uma sumptuosa Arte e Arquitectura.
Predomina a Arte Bizantina e Gótica.
Nisto algo nos perturbou: Uma lancha-ambulância aquática, como tudo em Veneza, assinalava a sua presença com as luzes azuis acesas e atravessava o Grande Canal a grande velocidade.
Pestanejei. Era um Mundo diferente do meu. Um sonho. Observei que os olhos dos meus amigos cintilavam. De curiosidade. De deslumbre. De espanto.

A Cidade dos Canais! A cidade do Amor!

O guia continuou já perto da ilha que visitaríamos:
Estes inúmeros canais foram transformados em museus, lojas, hotéis, apartamentos e conventos.
Eu sentia em cada esquina a glória do que via. Havia entrado num sonho por magia. Era um sonhar que fora tão ansiado. Tão desejado.

O Paulo lá ia humorizando com grande confiança em si. A Isabel parecia feliz. O Rob cantava lindamente com uma voz espectacular, gigantesca no timbre apurado que provocava admiração, não fosse essa Arte o seu ganha-pão. A Angelique encantava. O meu querido filho sorria. A bela Dina respirava amor.

Todos, enfim, sonhávamos!

Depois de atracar o vaporeto tínhamos um destino: a Piazza San Marco e a Basílica de San Marco.

Constatamos que todas as inúmeras e estreitas ruelas de um brilho luminoso nos conduzia até lá.

Estava indicado nas vielas no topo, como se tudo confluísse à sua volta. Derradeiro destino de beleza!

Ficamos todos de boca aberta, como se de saloios fôssemos, uma vez chegados.
Havia uma magia nas lojas, nos restaurantes, nos cafés, nas gelatarias, nas flores, nas pessoas, em tudo.

Um verdadeiro fascínio.

Só faltavam as tão ansiadas declarações de amor nas emblemáticas e afamadas gôndolas, que nos esperavam.
E, lá fomos.

Tivemos direito ao som melodioso do acordião, ao canto de um brioso barítono e à habitual garrafa de champanhe.

Não sei explicar o que aconteceu depois.

Isso fica eternamente recolhido em mim para sempre...

Sei que cheguei a Mestre e, penso que não era eu. Era alguém surpreso e maravilhado de tanta maravilha que trazia dentro de mim e no amor de alguém que o continha também.
Foi INESQUECÍVEL. TÃO LINDO! LINDO!
Maravilhado e sonhando, adormeci num sorriso aberto de Encanto e Felicidade.
(Dedico este momento único a todos os que carinhosamente me lêem com paciência e presença.
Aos outros também.)
Um Bem-Hajam!

Pena.Veneza-Mestre.Agosto.2007


Monday, August 27, 2007

Um Lindo Sonho sonhado da Basílica de S. Pedro no Vaticano



Adormeci no calor do coração do Vaticano e no calor dos meus ternos amigos.
Nunca os esquecerei embalado na ternura e no encanto dos meus sentimentos e dos sentimentos mais importantes dos que os meus, que são os sonhos doces dos amigos.

Transportá-los-ei sempre comigo no afago e no calor que expressam, mesmo lidos a correr, vivos no pensamento, não depressa, com amizade e um sensível sentir muito real.

Sim! A Basílica de S. Pedro no coração do Vaticano.
Como sonhei com ela? Como passei noites brancas só flutuando na certeza de um dia a descobrir e perpetuar a sua deslumbrante existência.
Fiz mais amigos amigos. Amigos GIGANTES. Aconteceu-me muita coisa impensada, mas linda.

Nunca pensei poderem traduzir o nada que sou.

O nada do tudo que a beleza acarreta e vive meigamente na humildade de mim num afago sincero e abrangente.

Sim! Vi a Capela Sistina. Olhei e olhei o indescritível tecto e rezei.

Sim! Compenetrado de alucinante sentir e pestanejando para me certificar se realmente o que via, via mesmo sem ser tudo a fingir.

Não, era tudo real! Tudo!
Segurei-me firmemente aos meus, vacilando de pasmo e maravilha.
Ali não fazia calor. Nada fazia incómodo.

Nada era tudo.

A distância encurtei-a como a sentia e como podia.

O Papa surgiu num ecrã gigante, bem perto de mim. Muito perto. Senti-me assustado na minha pequenez.

Foi, então, que me emocionei e chorei um choro retido há uma Vida, estampando no lacrimejar só para o meu abrangente eu, um sentimento e uma sensação indescritíveis de paz e alegria.
Pena.Sexta-Feira.Escrito num quarto de hotel em Veneza.Agosto.2007.

(Um bem-Haja Enorme aos meus AMIGOS, de cá e que encontrei lá)

Sunday, August 19, 2007

Vou de Férias: "Um Olhar Encantado sobre a Bela Itália"







ROMA, VATICANO, FLORENÇA, PÁDUA, BOLONHA, VENEZA
Roma: "Cidade Aberta" de Fellini
Vaticano: Cidade do Papa e do escritor dos meus encantos Dan Brown
Florença: Um túmulo de mais de 500 anos é descoberto na Basílica de S. Lourenço onde estão as tumbas da Dinastia dos Médici, projectadas por Michelangelo.
Pádua: Organizou uma das maiores feiras de flores e plantas da Europa.
Bolonha: O famoso "Processo de Bolonha"!
Veneza: A cidade do Amor e dos românticos.
Sou sei que vou de FÉRIAS!
Pena.Agosto.2007

Wednesday, August 15, 2007

O imenso Firmamento da minha Imaginação!


Quando olho o belo firmamento, lá no alto, este faz-me pensar.
O Sol despediu-se, deu, amavelmente, as boas-noites e adormeceu.
Não! Não tenho nada contra o Sol. A sua bela luz radiosa difunde alegria, alumiando-nos o caminho com lealdade e encanto.

Só que foi descansar, um descanso necessário. Todos descansamos.
Amanhã acorda e, de novo, faz raiar o seu brilho com o mesmo esplendor de sempre.
Então, é altura de olhar, demoradamente, o céu e, sonhar sonhos esquecidos. Sonhos presentes.

Reviver pessoas que sempre amei e amo.

Descortinar estrelas surpreendentes e deslumbrantes de encanto, que o preenchem por todo o lado, faíscando luzinhas de amizade e amor.
A lua concretiza a companhia que lhes faz, jorrando a sua ternura e carinho, enamorada por todas elas.

Será que lhes sussurra confidências só suas?

As estrelas que conheço, por me ter eternizado em contemplá-las, amam-na e seduzem-na com toda a dedicação. Sei que lhes vai no coração da minha e da sua ímpar imaginação.
No sentimento de reconhecimento, pelo amparo e pelo amor que as conquista sôfregamente.

É lindo o que vejo.

Que noites invejáveis de fascínio e pasmo me percorrem. Únicas e autênticas.
Se pudesse aconchegar-me um pouco, só aconchegar-me um pouco a elas, lá no alto?

Com o olhar percorro o lindo cenário do firmamento de sonhos preenchido.
Felizmente, não posso ir lá. Seria incomodar um enamoramento.

Presencio-o, somente, remetido ao meu sentir. Ao meu pensar!
Tudo é tão, tão digno de se ver. E, eu vejo. Sinto-me bem só de as ver. Só de observá-las felizes.
Sabem, lá no alto há muitas. Como adorava saber-lhes o nome. A morada. O número de telefone.

A Lua e as estrelas identificam-se com certas pessoas familiares que tenho em mim e trago sempre comigo.

Estão lá, bem aconchegadas umas às outras, amparando-se. Partiram de cá de baixo há muito e, também, há pouco.
Estão lá. Eu posso acenar-lhes. Rezar com fé por elas. Tê-las. Senti-las.

Deus vive na sua companhia e recebe-as com ternura e amor.

Baixinho ouço-as dizer que estão bem e fico contente porque estão bem. Em harmonia. No conforto de Deus.
Sabem, raramente, conto o firmamento da minha imaginação.

Contei-o, pronto! Estou feliz!
Muito feliz, porque foi segredado há muito.
Agora, talvez, sirva para pouca coisa.
Abri o baú de mim.
Ei-lo aqui, com amor por ela, a lua e, por elas, as estrelas.
Contei o que vai no firmamento de mim e no seu firmamento bem real e visível, vivido lá no alto.
Observo-o, todas as noites, sem fim!

Pena.Agosto.2007. Quarta-feira.

Tuesday, August 14, 2007

O MEU SINCERO E PURO AGRADECIMENTO!

Queria Agradecer À Minha Doce Amiga, Luciana Cantanhede do Blog: "Mensagens Para o Coração" pela indicação do "Memórias Vivas e Reais" para o Prémio Blog 5 Estrelas.
Descreveu-o como: "Blog apaixonante, terno, adorável".
Para Ela o meu sincero e perpétuo Bem-Haja, pelo Encanto, Pelo Carinho e Pela Ternura.
Simplesmente, DESLUMBRANTE, porque apanhou-me de surpreza.
OBRIGADO sentido!
pena
14 de Agosto de 2007. Terça-Feira

Monday, August 13, 2007

Norah Jones - Sunrise

Reposição (Para ouvir silenciar o rádio na parte inferior do blog)

Desculpem-me! Sinto-me tão triste, tão triste, que penso que o Mundo vai desabar.

Nunca me senti ou encontrei assim! Desculpem-me!

Ainda rebento num pranto de choro!

12 horas depois de um sono retemperador:

"O Sorriso enriquece os doadores sem empobrecer os recebedores."

(Mário Quintana)

OBRIGADO! Um Sincero Agradecimento pela preocupação a duas Senhoras muito lindas.

A Elas, o meu Bem-Haja de PURA e sincera AMIZADE!

Estava completamente arrasado. Só mesmo a Norah Jones e o seu deslumbrante "Sunrise"!

Sunday, August 12, 2007

A Eterna Criança que Desagua em Nós.


Não sei, mas nunca me despeguei da minha infância.
Revejo-me, revivo e falo constantemente dela.
Sei que nunca brinquei, como uma criança. Com os seus imensos jogos, as suas brincadeiras, as suas travessuras e as suas ilusões ternas e doces.
Sempre fui demasiado sério, demasiado adulto, demasiado tímido.
As crianças não! Não são isto que eu fui. Podem ser introvertidas, justas, sérias, também cruéis, mas brincam jogos infinitos. De infância.
É verdade que choram, mas o meu choro não se identifica em nada com elas.
Preenche-me o que sou, mais nada.
Vivo sorrindo ao Mundo inteiro. Isso identifica-se e assemelha-se com o que elas são.
O motivo?
Sei lá, não tenho motivos.
Sei que elas vivem sorridentes. Sempre!
Desculpem-me, sempre me vi a sorrir e, penso que isso, é bom.
As crianças sorriem. Com alegria. Com imensa alegria. Penso que isso é muito bom. Excelente!
Justifico uma vida que é a minha, com o amor que deposito em tudo o que faço.
Na abertura de sonhar, na abertura ao eterno pensar, na sinceridade pura e terna com que abraço tudo e todos. Na minha sinceridade que me afaga e sinto visível e presente em mim.
A Eterna Criança que Mora em mim. Que mora em todos nós. Acredito, convictamente nisto.
Quando me olho com olhos de ver, vejo uma criança. Sim! Sorridente. Feliz. De bem com todos.
Como amo o adulto - infantil que sou!
Como amo os Adultos- Crianças dos meus sonhos?
Há algo que Deus fez que se rege por um sentimento infantil. Meigo. Muito meigo.
Delicioso contraste com o mal - o Bem. O Bem de uma criança.
Não consigo descortinar-lhes iniquidade. Infelicidade e, contudo, ela existe em algumas.
Tenho muita consideração e estima por elas.
As crianças que moram em nós, fascinam, encantam, são idolatradas e simpáticas.
Acredito que o Mundo é verdadeiramente assim.
Há sempre uma Criança que nos habita.
Isso, tenho a certeza. Inequívoca. Sincera. Sentida.
Seria bom que todos a aproveitassem!
Nunca fui um profeta da Vida, mas...
Imensas estrelinhas que são as pessoas sentir-se-iam melhor. Conscientes com a sua consciência. Amadas com Amor. Felizes, vivendo em Felicidade.

Pena.Agosto.2007

Friday, August 10, 2007

O Amor é a Plena Entrega na Reciprocidade das Emoções!

Outro dia fui sozinho a um Hiper-Mercado da moda de hoje.
Procurei. Não descobri lá o Amor. Havia simpatia que não é o Amor. Fiquei incomodado. Muito!

Caí em mim. Havia uma certa lógica: o Amor não se compra lá, nem em síto nenhum.

Uma dádiva de uma flor, sentarmo-nos num banco de um jardim rodeados pela sua quietude, expressar um gesto sincero, tornar as palavras caladas observando um mútuo, lindo, silêncio, refletir conjuntamente nadas que são tudo por serem deslumbrantemente significativos, uma respiração sôfrega compreendida na perfeição por ser a dois, uma ajuda sem recompensa esperada por temer uma obrigação que existe inexistente, representam o Amor.
Conversei muito comigo. Conversei com o meu eu que é ignorante e só aceita preciosismos verdadeiros. Dissipei para bem longe tudo o que não era Amor.
Detectei instantes únicos de verdadeiro Amor. Onde estão alojados. Onde se vivificam. Onde sussurram baixinho confidências. Onde as atitudes sobrevivem no meu Ser. Onde os passarinhos voam no céu claro e de que são os donos, sem ser ao acaso, mas com um rumo perfeitamente definido. Onde marcas invisíveis e secretas, sensatas e delineadas por belos jardins mudos, moram no meu eu.

Sim! Creio ser isto o Amor! Que mais podia ser?

Olhei o Sol majestoso e poderoso, lá longe. Perscrutei a Lua brilhando com um cintilar doce sempre presente. Perguntei-lhes pelo Amor?
Disseram-me que procurasse. Era fácil. Fácil ou difícil, fiquei ofendido porque eles sabem onde ele habita. A sua morada, eles conhecem-na. Bastava esclarecerem-me.
Um, primeiro. Outro, depois.
Seriam preciosas ajudas de que tanto necessito em afundar-me, embrenhar-me e, acima de tudo, entender.

Só sei que facilitaria, mas Alguém disse que se tinha que o sentir?

Esse Alguém vive para além das nuvens, confundindo-se com elas. Sabe tudo!
Cada vez que me olho, perpassa-me uma verdade indissipável: SOU FELIZ! TANTO!
Creio que não sou para entender. Imponho-me sempre inconvenientemente, à frente do tempo que passa, dos ponteiros imparáveis dos relógios sem sentido, dos instantes feitos meigamente.

Só sei que: AMO UM AMOR! UM GRANDE AMOR!

Só sei que lhe serei eternamente fiel, indubitavelmente fiel.
Porque falei disto?
Acho que foi porque os outros também falam dele. Sim! Do Amor. Eterno. Necessário. Arejado. Sincero. PURO!
Posso dizer que AMO muito, mas mesmo MUITO!
O Amor é a Plena Entrega na Reciprocidade das Emoções.
Sim! Acredito nele, no AMOR! Por completo!

Pena. Agosto.2007

Thursday, August 09, 2007

Renaissance - Carpet of the Sun

(Reposição - Por favor silenciar o rádio no fundo do Blog. OBRIGADO!)

Tuesday, August 07, 2007

Diário Inacabado de Um Cidadão

Diário Inacabado de Um Cidadão


É uma hora da manhã. Está uma noite fria e de invernia que não a sinto.
Não sinto nada! Sinto que não sinto nada!
Pela janela do espaço que ocupo entra uma luz difusa amarelada, que o enche. Conquista. Faz-me companhia!
Aconchego-me na tosca cadeira que me ampara. Ampara-me quando decido que deve exercitar a sua função de amparo. De aconchego. Em momentos eternos aprazíveis.
Debruço-me sobre o pensamento. Exijo que ele me faça o retrato do dia que passou. O balanço do dia vivido, com fidelidade, sem me mentir. De forma amiga. Repleto de cumplicidade.
Gosto de falar com a vida. Observá-la com dedicação em pensamentos. Pensar com o pensamento na vida. Um pensamento sincero. Aberto. Digno. Verdadeiro.
Fui à escola.
Não vi ninguém!
Qual a razão?
Não havia crianças! As suas marcas estavam lá! Eram visíveis! Um silêncio inquietante, por todo o lado, comprovava-o.
Fiz o que tinha a fazer e depois, fugi. Apressadamente.
Sem elas, a minha presença era dispensável. Decididamente dispensável.
Havia-me esquecido por completo que eram férias.
E, eu que fui lá só na ânsia de as ver. Havia perdido a noção do tempo.
Tive ainda um momento de sobriedade, para olhar para trás.
Não veio ninguém atrás de mim, felizmente.
Quando cheguei a casa senti um alívio. Estavam os meus dois filhos! E, isso, é bom. Bom demais.
Sosseguei-me. Sosseguei a vida. Sosseguei o pensamento.
Depois?
Senti uma felicidade enorme. Reconfortante.
Afinal, aqui, podia manter bem vivas a chama de vida e o desejo de pensar.
Senti-me, então, Bem! Senti-me Muito bem!

Pena, Dezembro de 2006
(Reposição - Imagem: "Google")

Sunday, August 05, 2007

Se eu pudesse agarrar o meu pensamento vagabundo?


Se eu pudesse agarrar o meu Pensamento Vagabundo?


Apetecia-me escrever, descrever, uma história de Amor. Sincera!
Divago e divago. Forço e forço e faço força por pensar. Para colocar as ideias bem estruturadas. Ideias e palavras penduradas em mim. Penduradas com fervor no meu ser.
Às vezes, penso em colocar um adesivo curador nas ideias e no pensamento.
É por isso que divago, com elas suspensas e agarradas.
Assim, não me escapam. E, são tantas, as ideias.
Não gosto que me conotem com a Filosofia. Sinceramente, só conto histórias.
Gosto de as contar. Mesmo que não as leiam. Porque razões as haveriam de ler?
Saem. É só! Eu também nunca as leio. Assustam-me!
Vagabundeiam por mim adentro. Instalam-se em mim, embora desejem outro lugar. Tenho a certeza.
Um lugar mais autêntico. Anseiam por descansar. Estão fartas dos adesivos.
Se as solto, as ideias, fazem estragos. Minam as pessoas e explodem com elas sem nexo.
A história de amor que me apetecia contar, rege-se em mim. Nos que me rodeiam.
Fazem parte do que sou.
Por que razão sou assim?
Gosto de ser verdadeiro. Lúcido. Atento.
Gosto dos autênticos desconhecedores do meu pensamento vagabundo. Não o conhecem. E, ainda bem. Assustar-se-iam, como eu me assusto!
Não consigo soltar os adesivos e o pensamento desliza e conta…conta…conta…
Conta…Sem fim!
A história de amor que queria contar, rege-se pelo próprio amor que possuo.
O Amor à vida. O cântico sonoro e alegre dos meus. O cântico vivo de estar vivo.
De possuir pessoas que me compreendem e entendem.
Da canção melodiosa de uma existência que não termina aqui. Vai prolongar-se enquanto existir a existência em mim.
Não me interpretem mal.
Sou um vagabundo do pensamento.
Só isto, por mais assustador que isso seja.
By Poliedro, Num pacato e solarengo Sábado de descanso. Março.2007
(Reposição. Imagem pesquisada no "Google")

Wednesday, August 01, 2007

Don Mclean- "Vincent"

(É favor parar o rádio no fundo do blog. OBRIGADO!)